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Ruby narrando

Diretoria- Sinto muito, Ruby. Mas não posso

-Como não pode? Você é a diretora dessa escola ou não? É só trocar de dormitório porra!

Diretora- Se continuar a usar linguagem ofensiva, irei lhe dar uma detenção

-Diretora, dividir o quarto com aquele garoto vai ser difícil demais. Ele é estranho e doente, é, doente, e sabe por quê? Porque desde que ele chegou me persegue feito um psicopata obcecado

Diretora- E o que você quer que eu faça?

-Coloca outra menina com ele, e eu fico com outro garoto, desde que seja gay. Ou então uma garota

Diretora- Ruby, simplesmente eu não posso fazer isso

-Cacete!

Diretora- O que eu disse sobre xingar, mocinha? Me passa o número da sua mãe agora!

-Que seja!

Diretora- Pode sair

-Qual o número do quarto pelo menos?

Diretora- dormitório 33

Eu saio da sala e vou em direção ao quarto pensando em como iria ser perturbada por esse garoto imbecil

-Que merdaa!-

Tom- Hum, já voltou?

-Por favor, não me irrite mais do que eu já tô irritada-

Ao me virar para ele, o mesmo estava sem camisa e com a toalha enrolada no pescoço

Tom- Já parou de me encarar?

-Não não, eu preciso de mais um tempinho...Pronto, parei -Digo sarcástica e reviro os olhos

Tom- Como foi a tentativa de querer se livrar de mim?

-Como cê sabe?

Tom- Fui eu que convenci a diretora a te colocar comigo no mesmo dormitório, satisfeita?

-Oh seu...senhor me dá paciência -Respiro fundo para controlar minha raiva- Seu filho de uma puta, por que merda cê fez isso?

Tom- Você me xingou de quê? -Ele inclina a cabeça para o lado e franzi as sobrancelhas

-Eu tô com medo?-se

Tom- Fiz uma pergunta, não vai me responder? -Ele diz se aproximando lentamente de mim

-Se fode, eu não sou obrigada a ficar aqui com você -Eu seguro a maçaneta da porta com força, mas ele me puxa pela cintura e me olha com um olhar penetrante. Sinto um arrepio percorrer minha espinha enquanto nossos corpos se aproximam, criando uma tensão eletrizante no ar

Tom- Não faz isso...Ou vai se arrepender

-P-para com isso... -Disse claramente desconfortável

Tom- Que foi? Eu nem tô fazendo nada kk -Eu me solto dos braços dele- Qualé, bonequinha

-Me deixa em paz caralho!

Tom- Não posso e não quero

-Garoto, pelo amor de Deus né?! Vai procurar outra garota pra você encher o saco!

Tom- A única garota que eu quero encher o saco, tá bem na minha frente

-Eu em, até parece um obcecado sem nada pra fazer

Tom- Talvez você esteja certa...

-Você tá começando a me dar medo. Para com isso!

Tom- Essa é a intenção, bonequinha

-Para de me chamar assim! Eu detesto esse apelido

Tom- Já disse que não vou parar?

Toda vez que eu dizia para ele parar de me chamar assim ou algo do tipo, sempre me olhava com um olhar que penetrava até minha alma. Até parece que ele odiava que mandassem ele parar de fazer algo

Tom- Vou te dá uma dica...Para de me mandar parar de fazer algo e eu não faço o que tenho vontade de fazer quando alguém me manda parar

-Por quê ele é assim? Eu tenho que saber-

Tom- Vem cá vem -Ele segura minha mão

-Me solta!!

Tom- Calma que eu não vou te machucar

-Se tentar alguma coisa...

Tom - Vai fazer o quê? Hum? -Ele diz num tom sério que me fez olha-lo de forma aterrorizada- Relaxa, eu não vou fazer nada sem a sua permissão

-Então você não tem permissão pra me tocar -Me solto dele

Tom- Não me impeça de fazer algo...Ruby

-...Preciso de um banho

Tom- Uma pena eu já ter tomado meu banho... -Disse ele sorrindo com ousadia

Tom narrando

A mesma me olha e revira os olhos

-Se quiser eu faço você revirar os olhos naquela cama

Ruby- O que acha de ter mais respeito comigo? Isso é assédio e eu posso te denunciar por isso, sabia?

-Suponho que não irá querer fazer isso...e, honestamente, eu não me importo com o que seja

Ruby- Eu tenho tanto nojo de você -Ela me olha de cima a baixo e vai para o banheiro

-Ruby, Ruby...se já tem nojo de mim sem ao menos me conhecer direito, imagina quando conhecer de verdade kk-

For you -Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora