Ruby narrando
Ao olhar para a cama, vejo uma roupa e percebo que era um pijama e nele tinha um papel que dizia: “Se veste, e eu não tô pedindo. Ass: Seu homem preferido”. Óbvio que foi o Tom
–Deixa eu dar um olhada antes de vestir–
–Ele tá brincando com minha cara? Que se dane. Vou vestir pra não ficar com essa roupa fedorenta, não porque ele tá mandando–
Entro no banheiro que tinha no quarto e era meio…esquisito. Tinha uma pia que eu nem sabia como funcionava, mas logo descobrir que era só colocar a mão que saía água. A privada, tinha um sensor de mão pra dar descarga, o chuveiro era duplo, tinha um do lado esquerdo que era quente e outro do lado direito de água fria e muito mais
–Me humilharam de todas as formas possíveis, caralho–
Ao sair do banho, olho para as coisas que tinha na penteadeira e tinha MUITA coisa
–Ele fabrica perfume?–
Eu passo metade dos que havia ali para poder sentir o cheiro (não me julga, eu sou pobre). Após passar escova no meu cabelo, escuto os passos de Tom vindo em direção ao quarto e corro até a porta, para fechá-la
–Não vou abrir a porta!
Tom- Não seja tão tola assim rubyzinha… -Ele fala atrás da porta e eu pude escutar sua risada nasal
–O quê…? -Abaixo minha cabeça lentamente e olho para fechadura, meu coração dispara ao perceber que não tinha como trancar
Quando Tom iria abrir a porta, fiquei contra ela, colocando meu peso nela, impedindo que Tom entrasse, mas o mesmo estava empurrando com toda a força que tinha
Tom- Sai da porta, Ruby!
Eu fico em silêncio, enquanto o desespero toma conta de mim
Tom- Se não sair…te garanto que não vou pegar leve com você
–E o que é que você vai fazer comigo?
Tom- Só vai saber quando eu entrar. AGORA SAI DAÍ PORRA!!
–Porra, o que eu faço?– -Sem saída, decido deixá-lo entrar, até porque iria ser pior se não deixasse
Tom ao me ver na porta, cruza os braços e lambe o piercing que tinha no canto da boca, me olhando de cima a baixo
Tom- É…serviu direitinho… -Os olhos dele se fixam em meus seios que estavam expostos por conta da lingerie transparente e eu cubro com meus braços
–O que você veio fazer aqui...?
Tom- Não pense que esqueci da sua brincadeirinha -Ele se inclina pra perto de mim
–E-eu…desculpa
Tom- Você nada, pedir desculpas não funciona comigo -O mesmo adentra o quarto e fecha a porta, trancando-a
–Por que tá trancando?
Tom- Interrupções me irritam, é por isso
–Porra, eu já pedi desculpas!
Tom- E eu já disse que desculpas não vão resolver nada
–Filho de uma puta!
Tom aperta a mandíbula e me olha mortalmente, me fazendo sentir um arrepio frio apenas com o seu olhar. Ele odeia esse nome?
Tom- Do que me chamou?
–Filho…de uma puta -Falo, sem medo algum e o mesmo me joga contra a parede, enquanto aperta meu pescoço, me fazendo sentir uma dor muito forte, tanto no pescoço como nas costas
Tom- Repete! Repete o que você disse sua vadia! Sua mãe não é tão diferente assim, Ruby!
–V-v-você…tá me deixando…s-sem ar…
Tom- Ah é? Não me diga, se você não me dissesse eu não iria perceber nunca -Disse ele num tom frio com um sorriso obscuro
–P-por favor…
Tom- Deveria ter pensado antes de me xingar -Ele percebe o quanto eu já estava tonta e afrouxa o aperto- Porra, você ofegante desse jeito tá me matando -Disse, enquanto enterrava seu rosto no meu pescoço e mordia fortemente, apertando cada parte do meu corpo
Cada aperto dele, me fazia sentir meu corpo dolorido, doía tanto que meus olhos se enchiam de lágrimas, ele fazia isso sem se preocupar com a minha dor e eu já não estava aguentando aquilo
–Para…por favor! -Minha voz sai trêmula e cheia de medo
Tom- Por que eu pararia? -Ele diz ainda com seu rosto no meu pescoço- Diz aí, o que faz de você tão especial pra que eu não faça o que tenho vontade? -O mesmo continua com o rosto em meu pescoço
–Essa fala me lembra algo…"Ei, o que faz de você tão especial pra que eu não faça o que tenho vontade?"– -Eu o empurro- Espera, é você? -Digo totalmente confusa- Você é o garoto da faculdade!
Tom sorri de canto e passa o dedo polegar no lábio inferior
–Tá explicado o porquê da semelhança, o-o apelido, nome, a sua agressividade. Entendi o porquê você era tão estranho naquela faculdade!
Tom- Pensei que já tinha me reconhecido. Mas não culpe a mim
–E a quem eu vou culpar?? Por que você é assim?
Tom- Ruby, você tentar entender os meus motivos só vai te fazer perder tempo, mas uma coisa eu te garanto, eu não quero seu mal, confia em mim
–Não quer meu mal? Isso é pra me fazer rir? Você é simplesmente uma pessoa fanática! Me agrediu e quase me abusa agora pouco e diz que não quer meu mal?
Tom- Sinceramente, você me faz perder a paciência
–Tá me culpando? A culpa é minha por tentar entender o porquê você é assim?
Tom- O que acha de ficar calada? Se continuar falando…Juro que não vai falar, vai gritar, e com gosto
Eu me calei, e sim, foi por medo dele continuar o que parou…
Tom- Ótimo, durma. Amanhã cê tem que acordar cedo -Sai de dentro do quarto
Eu desabei nessa hora, fiquei pensando tipo: “eu sou uma pessoa tão ruim assim pra merecer isso?”
Eu me deito na cama, mas minha mente estava inquieta
Que capítulo em meus babys 💋
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For you -Tom Kaulitz
Fanfiction• DARK ROMANCE 𝐎𝐍𝐃𝐄 nessa história intensa e repleta de reviravoltas, Ruby é um exemplo de resiliência, coragem e determinação. Ela é uma protagonista cativante, capaz de despertar uma gama de emoções nos leitores, desde compaixão e empatia até...