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NO FIM DO MEU RESGUARDO

–Eu vou indo ali, olhem o Max pra mim

Bill- Essa hora da noite?

–Sim, algum problema?

Bill- Tá bom, só não vai fazer merda

Georg- Fazer merda? Essa daí não faz mal a uma mosca. Desde a primeira pessoa que ela teve que matar ela deixou livre

Bill- Exatamente por isso, “não fazer merda”

Georg- Ah sim, tá certo

–Georg, não precisa ter que ficar me lembrando disso não, a culpa não é minha

Gustav- Concordo, Tom que foi burro de escolher essa doida aí

–E você também, vai se foder

Gustav- Vai no meu lugar, hoje eu não tô afim não

–Palhaço -Pego o capacete, verifico se está devidamente ajustado na minha cabeça, e seguro a chave da moto na mão. Sinto o metal frio contra a minha pele enquanto caminho até a moto. Uma vez lá, insiro a chave na ignição e dou a partida

Já na estrada, eu acelero a minha moto até o limite, empurrando o motor até a sua capacidade máxima enquanto o vento chicoteia contra o meu rosto. Estou desesperadamente tentando localizar o destino que tenho em mente, navegando pelas ruas e virando a cada esquina. Cada segundo conta e eu não posso me dar ao luxo de perder tempo. Continuo acelerando, mantendo meus olhos na estrada e meu coração cheio de determinação

Depois de muito procurar, acho que encontrei a localização desejada

Achei você–

Já estava tarde da noite, onde eu estava havia vários seguranças do lado de fora, e eu pensei em como faria pra poder passar por todos eles, até que me veio uma idéia na cabeça

Sorrateiramente caminho até os dois seguranças que ficavam na entrada do local

Segurança- Ei, não pode passar aqui, o que pensa que tá fazendo?

–Ah, eu sou uma das garotas do seu chefe, será que eu poderia passar?

Segurança 2- Ele não fica mais com vadias, tá casado, agora vai embora

Segurança- Tá usando essa máscara pra quê? Mostra o rosto, sua pilantra

–Tudo bem… -Eu retiro a máscara do meu rosto e os dois seguranças trocam olhares e meu olhar se fixa no cartão de entrada que havia no pescoço deles

Segurança 2- Você não tem medo de andar por aí sozinha essa hora da noite não?

–Por que eu teria medo?

Segurança- Algum cara estranho pode tentar fazer algo com você, é perigoso

–Não tenho medo de nada, agora eu posso passar?

Segurança- Não é tão fácil assim, gatinha

–Não vão me deixar entrar, então tá, amanhã eu volto quando for luz do dia, e falo eu mesma com seu chefe -Me preparo para sair do local mas sinto uma mão apertando meu pulso

Segurança 2- Você não vai a lugar nenhum

–Como assim? Me solta caramba! -Os dois me tiram da entrada e me levam pra um beco escuro

Segurança- Olha só pra sua roupa, aí cê tá pedindo

–Pedindo o quê? Dá pra me soltar?

Segurança- Ninguém vai te soltar, a gente vai se divertir um pouco com você, e depois…você vai tirar uma sonequinha, que dura pra sempre

Um deles me segura para que eu não faça nenhum movimento e o outro retira minha blusa, me deixando de sutiã e calça

–Porra! Para com isso!!

Segurança 2- Shhh, fica quietinha. Não tem como escapar

Isso me lembra…

Tom- Shh, fica quietinha. Não há escapatória agora

–Seus filhos de uma puta!! -Retiro uma faca do meu bolso e dou vários golpes com a faca no corpo de um dos seguranças, sentindo o sangue do mesmo no meu rosto

O outro que ainda estava leso, me deu um chute, me fazendo sair de cima do segurança esfaqueado

Segurança- Sua vadia! Vai aprender a ter bons modos. Vou te estuprar com tanta força que você não vai nem conseguir respirar -O mesmo fica por cima de mim tentando retirar minhas roupas e eu tento o impedir

–Seu arrombado! -Reúno toda minha força e o jogo pra longe de mim. Eu pego uma arma do segurança morto e dou alguns passos até o outro- Eu não sou a única, não é? -O mesmo fica em silêncio e eu atiro em seu braço- RESPONDE, CARALHO!

Segurança- Não, não é

–Me fala quantas, quantas mulheres foram suas vítimas?

Segurança- Eu não sei, no mínimo 20

–No mínino??? Nunca mais você vai usar esse pau pequeno pra estuprar outra mulher -Eu recarrego a pistola e atiro nas partes íntimas dele, fazendo o gemer de dor

Segurança- Sua puta! Vai se foder!

–Puta é a sua mãe, que a partir de hoje vai ser uma mulher sem filho -Novamente, atiro na sua testa- Seu fodido de merda -Visto minha blusa e em seguida pego a faca do chão e um dos cartão de entrada e caminho até o portão do local

Por sorte nenhum dos outros seguranças me viram e consegui entrar. Silenciosamente, abro algumas portas, tentando encontrar meu alvo mas não encontro nada

For you -Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora