Tom narrando
–Voltei. Daqui a pouco eu vou embora, então vamos ao que interessa?
Barman- Claro, meu expediente já acabou
–Beleza, ela tá fora daqui, vamos lá
O barman sorri, demonstrando uma certa expressão de desejo
Barman- Ela topou?
–Topou, claro. Por que não toparia?
Barman- Ótimo -Ele esfrega as mãos
–Quer impressionar ela?
Barman- Quero, quero sim
–Essa correntinha vai te deixar charmoso, usa ela -Ofereço ao mesmo e ele utiliza-a- Ficou show
Finalmente chegamos ao local, não muito longe da festa
Barman- Onde aquela puta gostosa tá?
–Aí cara…
Barman- O quê?
–Baixa a bola. Acha que merece se deitar com a minha mulher?
Barman- Sua mulher? Mas o senhor havia dito que ela não era…
–O que será que eu vou fazer com você?
Barman- Pô cara, eu não sabia!
–Não sabia?
Barman - Não! Eu realmente não tinha ideia de que ela era sua esposa. Afinal, fui levado a acreditar, através das suas próprias palavras, que ela não tinha qualquer ligação contigo. Na verdade, você mencionou explicitamente que ela era uma mulher de vida fácil, e não uma pessoa importante na sua vida
–Mentindo pra mim? -Eu solto uma risada carregada de sarcasmo, os cílios batendo contra minhas bochechas em diversão mordaz- Não ouse mentir pra mim, eu odeio mentiras -A minha mão se move em direção ao meu bolso, retirando de lá um canivete afiado, a lâmina brilhando sob a luz fraca.
Barman- Não tô mentindo! Eu juro! Não me mata!
–Não sou eu quem vai te matar…
Barman- O quê? Como assim? Por que tava fazendo comigo cara?
–Deixa eu responder a sua pergunta…Tá mentindo pra mim e deu em cima da minha mulher
Barman- Por favor, me deixa em paz! Eu juro que não vou mais fazer isso
–De fato, eu vou te conceder um privilégio inusitado. Você terá o direito de escolher entre duas opções possíveis. A primeira opção é a seguinte: Por ter ousado lançar olhares para minha esposa, você será privado da sua visão, perdendo ambos os olhos, e por ter se utilizado de palavras para dar em cima dela e mentir pra mim, terá sua língua removida por mim, utilizando este canivete afiado que tenho à mão. A segunda opção é um tanto diferente: Você terá a chance de decidir o que fazer consigo mesmo, utilizando essa ferramenta que irei colocar em suas mãos -Neste momento, coloco um revólver pesado e frio em sua mão tremula
Barman- Isso não faz sentindo nenhum!!!! Tá pedindo pra eu escolher entre tortura e suicídio! Qual é o seu problema cara?
–O meu problema? Ah, meu caro, eu diria que o meu problema reside no fato de ser inquietantemente ciumento em relação à minha esposa. E agora, permita-me devolver a pergunta, qual é o seu problema?
Barman- Bem, ao contrário de você, eu diria que o meu problema não é uma obsessão doentia como a sua!
–Ah, é mesmo? Você tem absoluta certeza disso? Pois me parece que o seu problema de flertar descaradamente com uma mulher casada, e isso não com qualquer homem, mas com um mafioso, de chamar a esposa dele de puta, de mentir para ele com desfaçatez e afirmar sem sombra de dúvida que não tem medo dele porque na sua opinião ele não é grande coisa, pode ser considerado mais problemático do que o meu, não acha?

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For you -Tom Kaulitz
Fanfic• DARK ROMANCE 𝐎𝐍𝐃𝐄 nessa história intensa e repleta de reviravoltas, Ruby é um exemplo de resiliência, coragem e determinação. Ela é uma protagonista cativante, capaz de despertar uma gama de emoções nos leitores, desde compaixão e empatia até...