For you -Tom Kaulitz

01

Tom narrando

-Vamos lá...come logo essa porra! -Exclamo impaciente, enquanto a vítima reluta em comer o alimento à sua frente, virando o rosto

Eu abaixo minha cabeça e respiro fundo, antes de voltar minha atenção para o indivíduo diante de mim, lançando um olhar frio e ameaçador

-Olha só, de uma coisa você pode ter certeza, se não comer a porra desses ratos, eu vou te esquartejar -Digo em um tom sombrio, fazendo-o me olhar aterrorizado- E então, o que você prefere?

Vítima- Mas esse rato está vivo e o outro está apodrecido... -Ele visivelmente desconfortável, responde

-Ok, ok, eu não vou fazer você comer isso, tá bom? -Cedo, percebendo sua aflição

Vítima- É sério mesmo?

-Sim. Nem eu comeria -Respondo, ciente da repugnância da situação

Vítima- Obrigado, de verdade -Agradece, genuinamente grato

-Não me agradeça. Agora você vai ter que mastigar e engolir essas lâminas -Decido, mudando abruptamente de tom

Vítima- Porra, não!

Eu estendo minha mão para Bill, enquanto ainda encaro o homem diante de mim

-Bill... -Chamo sua atenção, e ele prontamente coloca um facão em minha mão- Se decida, carinha -Insisto, desafiador

Vítima- Seus...SEUS PSICOPATAS DE MERDA! -Desesperado ele exclama

-Você quer me fazer rir, é? Entrou na minha casa, matou meus pais e ainda me chama de psicopata? -Libero uma risada degradante

Vítima- Aqueles desgraçados mataram minha esposa! O que você queria que eu fizesse? -Rebate, com raiva

-Esposa, blah. Deixa eu te explicar uma coisa... Mulheres são passageiras, uma forma de passatempo, elas servem para a gente se divertir. Pais não, pais são para sempre, são família, entendeu? -Provoco, com um sorriso cínico

Ele, buscando ferir-me verbalmente, pergunta:

Vítima- Se mulheres são tudo isso, então por que seu pai se casou com aquela puta?

Eu, mantendo minha expressão fria, respondo:

-Pelo visto, vejo que não sabe

Vítima- Não sei o quê? -Sem entender, ele questiona

-Meus pais nunca se amaram, já ouviu falar em casamento arranjado? -Revelo, friamente

Vítima- E como explica seu nascimento?

-Estupro. Agora come logo essa droga! -Interrompo, sem paciência

Vítima- Não vou comer isso. Vocês vão me matar de qualquer maneira, então prefiro morrer logo de uma vez!

-Estou sem paciência. Explica aí para ele, Bill. Vou pegar uma bebida -Decido, colocando minhas mãos nos joelhos enquanto me levanto

Bill, assumindo o controle da situação, se aproxima da vítima e pergunta:

Bill- Deixa eu ver se entendi... -Suspira- Prefere morrer logo de uma vez para não sofrer, é isso?

Vítima- Isso, então me matem logo! -Desesperado responde

Bill- Desculpe, mas esse não é nosso trabalho. Primeiro, torturamos a pessoa e depois a matamos, isso se ela ainda não tiver morrido durante a tortura -Com um misto de ironia e calma, responde

Vítima- O-o quê? Não!

Georg adentra a sala, interrompendo a conversa

Georg- Chegamos. Cadê o Tom? - Ele olha para a vítima e comenta: -Visita? Que legal. E aí, cara, tudo joia?

Vítima- Vai se foder! -Responde de forma hostil

Georg, surpreso com a reação, brinca:

Georg- Qualé, e a nossa amizade?

Gustav, também presente, comenta de forma irônica:

Gustav- Acharam mesmo o desgraçado, estou impressionado

Bill- Pois é, depois de meses, encontramos

Georg- Perguntei onde está o Tom

Bill- Foi pegar uma bebida, eu acho

Georg, entendendo, comenta com desgosto ao sentir um mau odor

Georg- Que cheiro podre é esse? Credo, foi você, Gustav? Precisa ir no hospital.

Gustav- Sua bunda. Não sou eu, é esse rato morto aí no chão -Irritado, rebate

Georg- Tom ia fazer esse cara comer isso? Que daora, kkk

Eu retorno para a sala, perguntando:

-Voltei... já comeram as putas de vocês?

Georg, brincalhão, responde:

Georg- Não está óbvio?

Eu faço pouco caso e digo:

-Hum, surpresa pra você, brother

Vítima- Como assim? -Confuso, questiona

Eu faço um gesto para que tragam o objeto planejado

-Não se preocupe, é apenas um pouco de ferro fundido derretido, correntes e... ácido fluorantimônico -Ao terminar de falar, ele me olha extremamente aterrorizada, como se estivesse diante do próprio diabo. - Vamos testar?