–Eu vou treinar, preciso esfriar a cabeça. Depois a gente conversa -Saio da sala de estar e vou até o quarto de Max, precisando me distanciar da situação
Gustav- Você fez uma grande merda… -Ele sussurra enquanto estava saindo do quarto
–Você também? -Sussurro e dou um tapa nas costas dele- Sai logo daqui -O mesmo sai de vez do quarto- Filho…eu já tô indo treinar, você vem?
Max- Sim! -Ele ficou animado e veio correndo até mim
–Então vamos lá -Sorri para ele e o conduzi até a minha sala de treinamento- Fica sentadinho aqui, tá bom?
Max- Tá bom, eu vou ficar aqui olhando a senhora, como seu segurança
–Obrigada por me proteger, meu segurança -Caminhei até a prateleira de armas e peguei uma Desert Eagle . 50. Recarreguei-a e mirei no alvo, disparando a bala
Max- Uau, a senhora é boa nisso, acertou bem na cabeça do boneco
–Então sabe que atirar na cabeça é o certo?
Max- Eu vi em um filme, como se chama mesmo? Ah! Esquadrão suicida, não sei muita coisa. Por que vocês fazem isso?
–Vocês quem?
Max- Vocês que usam armas, por que fazem isso?
–Ah, isso aqui é…é… -Fiquei sem palavras e cocei minha nuca
Max- Fazem isso porque querem, só por querer?
–Max, vem cá rapidinho -O mesmo vem até mim- Me observa
Max- Tá ok…
Eu mirei novamente no boneco e atirei várias vezes na cabeça dele
–Tá vendo isso aqui? A gente usa com as pessoas que a gente mais odeia, entendeu?
Max- Serio? Eu posso usar com uns garotos da minha escola? Eu odeio eles
–Ah, não é bem assim querido
Max- Por que? Você disse que atira nas pessoas porque as odeia, eu não posso? -Eu me agachei na frente dele, para poder conversar melhor
–Não, não ainda. Acredite, quando você tiver idade o suficiente, vai ser tão bom quanto eu e seu pai -Meu sorriso desaparece do rosto assim que eu percebo a merda que eu disse
Max- Como eu vou saber que vou ser melhor que meu pai? Eu nunca o vi atirando em alguém, aliás, eu nunca nem vi ele. Ele tá sempre trabalhando?
–Bem…é que… -Ouvir isso dele me dói tanto- É complicado, filho, vamos falar de outra coisa? -Disse já com os olhos cheios de lágrimas
Max- Mamãe…
–Sim? Fala querido
Max- Não precisa mentir, eu sei que sou uma criança mas eu já sei de várias coisas
–O quê? -Fiquei preocupada com o que ele iria dizer
Max- A senhora não quer falar, mas eu sei que o papai não tá aqui porque ele tá viajando e não quer voltar mais pra cá porque não gosta da sua comida, não é?
Eu não aguentei, a inocência dele mexe muito comigo, ainda mais com esse assunto
–É, é isso meu bem…
Max- Não chora, eu não gosto de ver a senhora chorar, eu também fico com vontade de chorar. Eu tenho certeza que um dia o papai vai voltar -O mesmo passou suas pequenas mãos nas minha bochechas, limpando minhas lágrimas
–Vem cá, me dá um abraço -O mesmo abre os braços e me abraça
Max- Eu te amo mamãe
–Eu também te amo… -Sou interrompida pelo meu choro- Eu também te amo meu filho. Agora, vamos continuar
Max- Tá bom, levanta e continua treinando, vou contar quantas vezes a senhora vai acertar
–Então tá bom -Acariciei seu rosto e me levantei
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For you -Tom Kaulitz
Fanfiction• DARK ROMANCE 𝐎𝐍𝐃𝐄 nessa história intensa e repleta de reviravoltas, Ruby é um exemplo de resiliência, coragem e determinação. Ela é uma protagonista cativante, capaz de despertar uma gama de emoções nos leitores, desde compaixão e empatia até...