Anna De Luca, em um domingo a noite, vai em uma festa e conhece uma morena misteriosa, com uma personalidade incrível e um beijo melhor ainda. No entanto, dias depois, ela começa a dar aula em uma escola nova, e encontra a tal morena. Só não contava...
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Aquela era mesmo uma boa ideia?
Depois de contar (em detalhes) o que tinha acontecido na casa de Anna, Thomas disse que sim, mandar mensagem pedindo uma trégua era uma boa ideia.
E, de certa forma, ele estava certo. Nós não poderíamos ficar naquele impasse para sempre. Precisávamos conversar como adultas.
Depois de mandar as mensangens para Anna, fui tomar banho. Quando saí, me vesti e sequei o cabelo, e olhei o celular. Nenhuma resposta.
Depois disso, eu queria me distrair, então decidi finalizar o cabelo.
Meia hora depois eu arrumava a touca de cetim na cabeça, quando meu celular vibrou. Terminei de ajeitá-la com pressa e olhei o telefone.
Thomas: E aí? Ela respondeu?
Thomas foi embora da minha casa logo depois de eu mandar as mensagens, então sabia exatamente o que eu escrevi para ela.
Enquanto eu digitava que não, uma nova mensagem apareceu na tela:
Anna: Por mim, tudo bem Anna: Tá ocupada hoje? Pode vir aqui em casa? Anna: Não posso sair hoje
Esperava que fôssemos conversar no dia seguinte, mas... vê-la três vezes no mesmo dia? Claro, por que não?
Sam: Okay Sam: Chego em meia hora
Disse a Thomas que Anna tinha respondido, e, no mesmo segundo, uma ligação piscou na tela.
— O que foi? — Eu disse a ele, levantando da cama para vestir uma roupa decente.
— O que ela disse?
— Podia ter perguntado por mensagem.
— Acho ligação mais rápida. Aliás, mesmo que você digite rápido, demora uma eternidade pra responder.
— Chato.
Fui até o armário e peguei uma legging preta e uma regata branca. Enquanto me vestia, contei a Thomas sobre as poucas palavras que troquei com Anna no celular.
— Interessante. — Ele disse, depois de eu terminar.
— O que é interessante?
— Interessante como você nem hesitou antes de aceitar ir na casa dela outra vez.
— Ela disse que não pode sair hoje. — Murmurei, revirando os olhos. — E, sinceramente, você não consegue não ver malícia em tudo? Eu disse que não iria tentar nada, e não vou.
