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— O que você faria se eu te beijasse?

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— O que você faria se eu te beijasse?

Okay, voltando. Vamos fingir, só por um segundo, que eu não fui idiota pra caralho e chamei a mulher mais bonita e mais atraente do mundo para dormir na minha casa.

Tá. Essa nem era a pior parte mesmo.

Eu pedi para beijá-la. No alto da porra de uma roda gigante, de onde eu não conseguiria fugir se ela dissesse não.

Cristo, o que tá acontecendo comigo??

Agora Anna estava lá, na minha frente, me observando com aqueles olhos castanhos lindos e hipnotizantes.

— Você teve a chance. — Murmurou ela. — Hoje de madrugada, você podia ter me beijado e não beijou. Por quê?

—  Não sei. Eu não estava pensando direto. Mas eu queria. — Suspirei. Quase soltei minha mão da sua, mas ela a apertou mais. — Eu não dormi. Nem um minuto sequer. Fiquei pensando em você. Quando deu cinco da manhã e eu percebi que não conseguiria dormir, me levantei e tentei me ocupar. Tudo o que consegui foi ficar olhando pro teto por meia hora. Com você na mente.

Seu olhar ficou mais plácido. Ela engoliu em seco, lambendo os lábios. E disse:

-— A roda gigante vai dar mais três voltas. — Ela desviou o olhar para a minha boca por uns dois segundos e voltou para os meus olhos. — Não temos todo o tempo do mundo.

— O quê? Eu achei que você não quisesse... quer dizer, você me disse pra esquecer o que tinha acontecido naquela festa e... — É, eu estava tagarelando. Não era normal eu ficar nervosa, e só piorou quando Anna segurou a gola do meu vestido e me beijou.

O gloss já tinha sumido da sua boca faziam horas, mas o gosto ainda estava lá. Era de morango, e era muito bom.

Não fiz questão em perder mais tempo. Agarrei sua nuca, trazendo-a para mais perto. Quase a puxei para meu colo, mas estávamos praticamente em público, então me controlei.

Anna suspirou dentro do beijo, como da última vez que nos beijamos. Ela iria me enlouquecer. E eu só tive certeza disso quando ela desceu a mão para minha coxa e apertou.

Socorro.

— Duas voltas... — Sussurrou ela, a boca colada na minha.

— Puta merda, como você consegue prestar atenção nisso? — Suspirei, já pensando em puxá-la para o meu colo de verdade.

E parecia que ela estava lendo minha mente. No segundo seguinte, suas pernas estavam ao redor do meu quadril, aquelas coxas incríveis me puxando em direção à loucura.

— Sabe que estamos em público, né? — Murmurei.

— Você se importa?

— Não. — E mostrei isso quando estendi a mão e a enfiei no bolso de trás da sua calça, apertando sua bunda. Ela ofegou, e disse:

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