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All these people think love's for show, but I would die for you in secret. The devil's in the details, but you got a friend in me... would it be enough if I could never give you peace?
peace - Taylor Swift

 would it be enough if I could never give you peace?peace - Taylor Swift

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Eu fervilhei de raiva enquanto observava Lydia dando em cima de Anna. Tanto que fingi que era namorada dela apenas para fazê-la sumir. Enquanto pensava seriamente em quebrar aquele copo de uísque na cabeça da loira.

Murchei com mágoa quando Anna me comparou à Lydia, dizendo que eu usava as pessoas como "troféus".

O ódio frio e insensível que senti no momento em que entrei no corredor e vi aquele babaca assediando Anna foi um dos sentimentos mais fortes. Já sabia que John não prestava, mas assediar uma mulher é descer muito o nível.

E foi por isso que não consegui me controlar e bati nele. Com toda a minha força, tanta que meu anel cortou a pele acima de sua sobrancelha.

Claro que o fato de ele ter revidado não apaziguou minha raiva. Então o soquei de novo, dessa vez bem no meio daquele rosto nojento. Forte a ponto de quebrar o nariz dele. O estalo contra meu punho foi a coisa mais satisfatória que já senti.

Mas a raiva deu lugar a algo muito forte e muito mais importante quando Anna chamou meu nome. E esse sentimento ainda toma conta de mim enquanto observo Anna parada à minha frente, o peito ofegante, a boca aberta e os lábios vermelhos.

Minhas mãos pareciam vazias sem Anna entre elas. Meu quadril estava frio sem suas pernas ao redor dele... Precisei desesperadamente organizar minha mente e os pensamentos que passavam disparados entre ela.

— O que você sente por mim, Sam? A verdade, por favor. — A pergunta ecoou nos meus ouvidos.

O que eu sinto por Anna? Essa pergunta pode parecer simples, mas deu um nó nos meus pensamentos já bagunçados.

Eu... A desejava. Não queria ficar longe dela. Essas são coisas que eu entendo.

Mas o aperto em meu peito toda vez que penso nela com outra pessoa, a sensação de querer ela muito além do físico, querer ouvir ela suspirar contra meus lábios todos os dias, a vontade de só querer abraçá-la e esquecer todos os nossos problemas e o resto do mundo para sempre... Tudo isso me deixava confusa como eu não ficava a muito tempo. E estava fugindo o máximo possível desse tipo de confusão.

— Eu não sei. — Respondi, por fim. — Não... Não sinto esse tipo de coisa normalmente.

— Eu sinto, Sam. — Anna disse, descendo do balcão. O jeito que ela disse meu nome me fez ofegar. Ela podia ter me beijado e teria o mesmo efeito. — E você não pode simplesmente me beijar como se você se importasse de verdade o que você sente e o que eu sinto. E dizer que não sabe o que sente por mim. Isso machuca, Sam. Machuca muito.

— Eu sei que machuca. Também me machuca, Anna. Você quer a verdade? Okay. — Me aproximei lentamente, observando-a. — Eu te desejo. Você não sai da minha cabeça. Não tem um segundo do dia em que eu não esteja pensando em você, ou na sua boca, ou nas suas mãos, no seu corpo. É com isso que estou acostumada. Mas não é só isso, tá bom? Mais importante que qualquer uma dessas coisas, eu não consigo parar de pensar em como você é perfeita. Você é gentil, é honesta, ajuda quem precisa — os olhos dela se encheram de lágrimas. Continuei imóvel. —, eu só... odeio o fato de que todo maldito homem ou mulher que te conhece se sente atraído por você assim como eu me sinto. Eu senti ciúmes de você quando a vi com Lydia hoje. Porque ela conseguiu te fazer sorrir daquele jeito. Eu tentei por meses, Anna. Meses inteiros em que passei chorando todas as noites por sentir que sou insuficiente para você, e quando finalmente consegui... Você é maravilhosa, e eu... Bom, eu não sou. E isso me mata, Anna. Aos poucos e de um jeito muito doloroso, então, não, você não tem nenhum direito de dizer que eu não me importo. — Pisquei devagar, torcendo para que as lágrimas que eu sabia que brilhavam nos meus olhos não escorressem.

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