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I've been looking sad in all the nicest places (baby, baby, I feel crazy), I see you around in all these empty faces (up all night, all night and every day)
I Don't Wanna Live Forever - Taylor Swift (feat. ZAYN)

Acordei sobressaltada, suada e ofegante

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Acordei sobressaltada, suada e ofegante. A luz da lua cheia iluminava meu quarto, deixando tudo em um tom prateado misturado com as luzes amareladas da cidade. Me sentei na cama, observando tudo enquanto sentia uma dor de cabeça começando atrás dos olhos.

Essa droga de pesadelo de novo!

Eu sentia o corpo quente e o coração acelerado. Minhas mãos começaram a tremer enquanto minha respiração falhava. Engoli em seco, sabendo que era mais uma crise de pânico.

Chutei o cobertor para longe e tirei a camisa com pressa. Lágrimas silenciosas escorreram pelo meu queixo, então me deitei de novo e observei o teto, começando um exercício de respiração.

Juntei as mãos no peito, apertando os dedos para tentar diminuir o tremor, sem sucesso. A falta de ar continuava. Alcancei o celular na mesa de cabeceira e abri o telefone, discando o número de Thomas. Ele atendeu no segundo toque.

— Alô? — Sua voz não estava nem um pouco sonolenta.

— Thomas... — minha voz saiu embargada. Me esforcei para dizer as palavras seguintes: — tá acontecendo de novo...

— Chego em 5 minutos.

Como prometido, cinco minutos depois, ouvi Thomas abrir a porta do meu apartamento. Eu ainda estava deitada no meio da cama, as mãos juntas no peito e o olhar fixo no teto enquanto tentava respirar decentemente.

Ele subiu as escadas, se sentou na cama ao meu lado e me puxou para o seu colo. Me abraçou e massageou minhas costas enquanto dizia:

— Tá tudo bem, Sam. Vai ficar tudo bem, okay? Agora respira fundo, olha pra mim e me escuta, tá? — Foquei os olhos nos seus, respirando fundo.

Ele começou a fazer a técnica do 54321 comigo, o que me acalmou aos poucos.

Fechei os olhos e me concentrei na minha respiração, igualando-a a de Thomas. Aos poucos, senti que meu corpo estava voltando ao normal. Minha respiração já estava mais calma, minhas mãos não tremiam tanto e meu coração voltou ao ritmo normal.

— Está melhor? — Assenti devagar. — Sobre o que era o pesadelo dessa vez?

— O mesmo das últimas vezes. — Abri os olhos e observei os poucos tremores que ainda estavam nas minhas mãos.

— Você já sabe o que significa?

Balancei a cabeça. Como previ, já estava doendo.

— Quer tomar um banho? Você tá muito quente. — Assenti devagar. Ele assentiu de volta. — Vou fazer alguma coisa pra você comer. Toma cuidado, tá bom?

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