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Eu ia explodir de alegria!

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Eu ia explodir de alegria!

Sinceramente, era meio inacreditável que eu, logo eu!, estivesse indo em um encontro com a inalcançável Sam Martins.

Agora, na realidade, eu ia explodir de alegria e ansiedade.

Em que momento pensei que aguentaria? Juro, devo ser maluca.

— Vai dar tudo certo, Annie. — Disse Alexy enquanto me observava provar roupa após roupa.

— O encontro provavelmente sim, quem vai surtar vai ser eu!

Me enfiei em um vestido que tinha comprado em NY e que não tivera a oportunidade de usar ainda.

— Esse. — Alexy ordenou. — E se você for provar outro, eu mesma mato você.

Me observei no espelho, suspirando baixinho.

O vestido era azul meia-noite com sobreposição de tule da mesma cor, e era perfeito. Coube como uma luva, e eu soube que era ele quem seria usado naquela noite. Em um estalo, soube até como seria o look completo. 

— Nem teriam chances de eu trocar. — Murmurei.

Peguei um salto alto preto de fivelas, prendi o cabelo em um rabo de cavalo alto e fiz uma maquiagem leve.

— E então? — Perguntei a Alexy, dando uma voltinha na sua frente.

— Você tá perfeita.

Lá embaixo, uma batida à porta. A ansiedade apareceu no meu coração acelerado outra vez.

— Vai lá. — Disse. — Aproveita. E eu quero todos os detalhes depois.

— Tá bom.

Meu sorriso só aumentava à medida que eu ia em direção à porta, mas ele nunca tinha estado tão grande quanto ficou ali.

Tentei resistir ao impulso de me beliscar e... bom, falhei. É, lá estava eu, beliscando o dorso da mão discretamente. E não, não era um sonho. Sam realmente estava parada à minha frente, toda elegante e muito, muito gostosa em uma roupa preta. Com uma rosa vermelha na mão.

— Meu Deus. — Sam murmurou.

— O quê?

Sam me olhou de cima a baixo, seu sorriso aumentando cada vez mais.

— Você tá linda. Tô me sentindo desarrumada.

— Você não tá desarrumada. — Avancei os quatro passos que nos separavam e Sam segurou minhas mãos. — Tá deslumbrante, isso sim.

Sam usava uma calça social de cintura alta, um cropped que deixava à mostra quase toda a barriga e um blazer. Nós pés, botas de salto. Um cinto também preto com fivela dourada adornava sua cintura.

Ela riu e encaixou minha mão no seu braço.

— Sinceramente, eu tô meio perdida. — Sam murmurou enquanto abria a porta do carro para mim.

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