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Não sei bem o que se passou na minha cabeça quando chamei Sam para jantar aqui

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Não sei bem o que se passou na minha cabeça quando chamei Sam para jantar aqui.

Sinceramente, eu não queria passar outra noite sozinha, bebendo vinho enquanto lamentava não ter companhia. Mas tinha que chamar logo ela?

Quem mais eu chamaria, afinal? Sam foi só uma coincidência do destino.

Enquanto eu cozinhava, Sam conversava comigo,  pegava as coisas que eu precisava e guardava as coisas nos armários mais altos que eu não alcançava.

Coloquei os filés no forno para derreter o queijo e me encostei no balcão, de onde Sam me observava.

— Prontinho.

— Graças a Deus. — Eu ri. Sam sorriu. — Tô faminta.

— Também. Quer vinho?

Ela soltou um gemido de satisfação.

— Com certeza.

Eu ri, peguei uma garrafa de vinho tinto, servi-o em duas taças e ofereci uma a Sam.

Ficamos conversando enquanto a comida estava no forno, sobre...

Não exatamente sobre nada, mas não sobre coisas importantes, só sobre a nossa vida. Como amigas de verdade, e não duas mulheres que estavam lutando contra a atração que sentiam uma pela outra.

10 minutos depois, a comida estava pronta.

Comemos na sala, assistindo à reality shows de culinária enquanto conversávamos sobre o trabalho e sobre o projeto que Sam estava tentando implementar na escola.

Era algo bem interessante, na verdade. Até para mim, que odeio biologia e praticamente qualquer coisa a ver com ciências.

— Eu sei que não é a coisa mais fácil do mundo, mas passei três meses aperfeiçoando isso. — Observei como ela parecia feliz enquanto falava do projeto. — Espero que dê certo.

— É realmente interessante. Até pra mim. — Sam riu. — Pode ajudar os jovens que querem estudar em alguma área da ciência.

— Eu sei! E sei que parece meio bobo, mas eu tô tão animada com isso!

— Não é. — Eu disse.

— O quê?

— Não é bobo. É muito legal, sério.

Sam deu um de seus sorrisos perfeitos enquanto me observava, o que me fez sorrir de volta.

— Se você precisar de ajuda — Murmurei. —, eu tô livre.

— Seria bom ter ajuda. Especialmente porque Thomas ultimamente tá ocupado e não vai poder me ajudar com isso.

Assenti, então continuamos assistindo, dessa vez em silêncio.

Depois que terminamos de comer, ainda tomamos mais duas taças de vinho antes de Sam levantar do sofá.

— Bom — disse ela —, foi divertido, mas eu tenho que ir.

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