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The taste of your lips is my idea of luxury...
Dress - Taylor Swift

Não fazia a menor ideia do porquê de eu ter deixado Miranda me arrastar para mais uma festa daquelas

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Não fazia a menor ideia do porquê de eu ter deixado Miranda me arrastar para mais uma festa daquelas...

Tá, eu sabia. E esse belo motivo tinha pernas longas, cabelo preto brilhante e macio e olhos castanhos que me hipnotizavam.

Eu tinha quase certeza que Sam estaria aqui, afinal, a festa era de um dos amigos dela para o namorado. Sim, ainda tinha uma chance de ela ter resolvido não ir, mas Sam não parecia ser do tipo que perdia uma festa. Não uma naquelas proporções.

Querendo me distrair dela pelo menos uma vez, fui até o bar e pedi vodca, uma dose dupla. Virei o copo de uma vez, apesar de não estar tão acostumada a beber desse jeito. Uma leve ardência na garganta, e logo eu já estava pedindo outra.

Bebi mais duas doses e me senti relativamente pronta para lidar com aquilo tudo.

— Não sabia que éramos do mesmo círculo de amigos. — Ouvi uma voz familiar. Não a que eu queria, infelizmente.

Saco. — Murmurei, sabendo que John não ouviria por conta da música, então completei, dessa vez em voz alta: — Tem pelo menos uma centena de pessoas nessa festa, então duvido que sejamos do mesmo círculo de amigos.

John deu um sorrisinho malicioso, como se minhas palavras soassem como um desafio para ele. Sentindo que iria precisar, pedi outra dose de vodca.

— Ah, me dá um crédito, Aninha. Nós dois podemos nos divertir muito hoje à noite.

— Primeiro, não me chame de Aninha. — Praticamente rosnei, o apelido idiota queimando minha língua como veneno. — Segundo, nós não vamos nos divertir nem um pouco. Me deixa em paz, tá.

Virei a quarta dose, mal sentindo a ardência dessa vez, e saí de perto do bar, deixando-o.

— Vai se fazer de difícil!? — Ouvi-o gritar. — Melhor ainda! Adoro um desafio!

Revirei os olhos pela malícia em suas palavras. Odeio tanto esse homem!

Sim, eu estava realmente disposta a procurar Sam, mas não me sentia muito preparada. Achei um sofá num canto da casa em que a música não parecia tão alta, e comecei a mexer no celular, tomando coragem para fazer aquilo.

Pouco tempo depois, alguém se sentou ao meu lado.

— E aí? — Tirei os olhos do celular, então foquei na mulher loira que sorria enquanto bebia algo que cheirava a álcool e frutas.

— Oi. — Respondi, por algum motivo sem a minha vergonha usual. Então perguntei: — O que está bebendo?

— Algo chamado fruta maluca.

— Que nome horrível para um drink. — Brinquei, o que fez seu sorriso se alargar e revelou um piercing smile na boca.

— Vou ser obrigada a concordar.

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