| my dad

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04 de setembro, 2012:

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04 de setembro, 2012:

Destiny: Jere -gritei seu nome por toda casa.

Eu precisava do meu irmão, aquilo estava me matando.

Assim que eu comecei a sentir a falta de ar tomar meu pulmão tão rapidamente.

Comecei a me apoiar nas paredes e procurar por Jeremiah.

Não conseguindo mais fazer esforço, me sentei no chão do corredor.

Pus minha mão no peito e tentava ao máximo respirar.

O ar estava completamente em falta nos meus pulmões, e aquilo estava me agoniando.

Minha visão ficou turva, meus ouvidos começaram a chiar.

Eu vi uma silhueta borrada vindo em minha direção e se ajoelhando a minha frente.

Sentir uma mão em meu ombro, mas só via borrões.

Tento focar minha visão em minhas mãos, eu sentia minhas mãos tremendo.

Mais minha visão estava embarcada demais.

Sentir uma mão no meu queixo levantando minha cabeça.

Eu tentava focar minha visão na pessoa a minha frente, mas continuava embarcado.

Eu consegui ouvir sua voz, a única voz que eu precisava escuta.

Nathan: Respire, Destiny, respire

Eu tentava falar mais minha voz não saia.

Nathan: Você tem que respirar

Por alguns minutos sentir meu pulmão se encher de ar novamente.

Repentinamente eu conseguir regularizar minha respiração.

Nathan: Você está bem? -perguntou se sentando ao meu lado.

Destiny: Sim

Nathan: Desde quando? -eu o interrompo sabendo do que ele está falando.

Destiny: Desde a morte do meu pai

Nathan: Você quer me falar como foi?

Destiny: Você foi pro enterro. Você viu

Nathan: Me conte

Eu respirei fundo, olhei para Nathan e ele segurou minha mão.

4 anos atrás:

Eu estava sentada no banco meu e do Nathan.

A gente dizia que era nosso banco porque apenas nos dois podíamos nos sentar nele.

O banco ficava em frente a minha casa, e eu esperava meu pai chegar do trabalho.

Eu vi o momento exato em que o carro do meu pai se colidiu contra a árvore.

Eu corri desesperada até minha mãe que estava na cozinha.

Destiny: O papai

Madelyn: O que?

Destiny: O carro do papai bateu

Minha mãe tirou o avental e correu para fora de casa.

Ela colocou a sua mão tampando sua boca quando ela viu a cena do carro dele todo estraçalhado.

Jeremiah segurou em minha mão e me puxou para dentro.

Ele pegou o telefone e discou alguns números.

Longos minutos depois estávamos no hospital.

Nós três nos levantamos rápido quando a doutora veio em nossa direção.

-Sinto muito, fizemos tudo que podíamos. Ele não resistiu

Eu fiquei para sem reagir, sem nem piscar.

O choque foi tanto, que eu não estava conseguindo processar o que eu tinha acabado de ouvir.

Meus joelhos fraquejaram e eu cair de joelhos no chão.

Jeremiah me abraçou e as lágrimas começaram a descer.

Destiny: Não, não, não -eu balançava a cabeça em negação, compulsivamente.- Isso não pode ser verdade

Agora:

Destiny: Depois daquele dia eu nunca mais me sentei no nosso banco

Nathan ficou apenas me observando a cada palavra que eu dizia.

Nathan: Vem comigo -ele se levantou e segurou em minha mão me levantando.

Ele me levou para fora da casa, e nós dois ficamos parados na porta olhando pro nosso banco.

Ele me olhou e eu olhei para ele, Nathan segurou firme em minha mão e me levou até o banco.

Ele se sentou e bateu duas vezes ao seu lado.

Nathan: É o nosso banco, se lembra?

Eu afirmo com a cabeça e ele abre seus braços.

Eu me sentei ao lado de Nathan e me encolhi em seus braços.

Ele passou seus dois braços em volta de mim e me deu um beijo na testa.

Destiny: Eu havia esquecido como a vista daqui é bonita

Nathan: É, a vista daqui é linda -ele me observava.

Eu me mantive olhando para a vista linda a minha frente.

Enquanto os braços de Nathan me esquentavam.

E Nathan me puxou para mais perto dele, enquanto me observava.

𝖠𝗆𝖺𝖽𝗈𝗋𝖾𝗌Onde histórias criam vida. Descubra agora