Uma história que conta três versões.
Onde Destiny, uma menina de dezesseis anos volta para sua cidade natal depois de alguns anos longe.
Ou
Onde Nathan, o menino perfeito cheio de problemas em sua família procura se encontra longe de seus pais.
Ou
O...
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07 de outubro, 2012:
Aquilo só poderia ser brincadeira, esse nosso jogo de um machucar o outro as vezes cansa demais.
Agora era mais uma dessas vezes em que preferimos deixar o ego falar mais alto.
Destiny: Você só pode está de sacanagem comigo, Nathan
Nathan: Espere, eu posso explicar
Destiny: Seu pai tem razão quando fala, Lucas estava certo sobre você
Nathan: Eu não... sinto muito, Lis
A raiva e a culpa cresceu dentro de mim. Como eu poderia ser tão burra e cega quando todos os sinais estão bem na minha frente?
Destiny: NÃO ME CHAME ASSIM -gritei.
Nathan deu um passo pra frente e eu o empurrei, a confusão na minha cabeça, a crise percorrendo todo o meu corpo fez eu perde meus sentidos.
O celular de Nathan se espatifou na parede e ecoou um som alto enquanto caia no chão, após eu ter o jogado com toda minha força contra o menino que se desviou.
Mais uma vez eu havia descoberto mais uma de suas traições contra mim, eu gostaria de pergunta se ele irá ficar ali parado me vendo queimar por dentro, mas essa pergunta não é necessária quando eu mesma amo o jeito que ele mente.
Destiny: O que merda você tem a dizer dessa vez? Que aquela aposta não foi real? Que foi apenas uma brincadeira de mal gosto? Qual é a mentira que você irá me contar agora? -minha respiração pesou, meu coração acelerou. Eu sentia todo o ar abandonando meus pulmões.- Depois de tudo que eu fiz por você, eu me entreguei pra você ontem sabendo o quanto você me machuca
Nathan apenas observava enquanto eu morria, a cada falha minha na respiração, a cada vez que meu coração batia tão forte que eu o sentia doer.
Nathan: Aquilo foi idiotice, Destiny, me perdoe -Nathan se aproximou e eu dei dois passos atrás fazendo um gesto para que ele parasse.
Destiny: Eu briguei com Lucas por sua causa, ele nunca irá me perdoar -sussurrei.
Eu não podia mais me manter ali, o causador do meu amor, também é o maior causador da minha dor.
Sair do quarto de Nathan pela janela antes mesmo que ele pensasse em me impedi. Lágrimas rolavam pelo meu rosto enquanto eu andava em direção a minha casa, joguei minha cabeça pra trás em busca de ar.
Eu me entreguei pra ele, dormi com ele, para na manhã seguinte ver em seu celular que tudo não passava de uma aposta dele de tirar minha virgindade.
Tudo que eu estou sentindo agora, eu irei fazer ele sofrer em dobro, ninguém o machucar como eu posso machuca-lo.
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