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15 de outubro, 2012:

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15 de outubro, 2012:

Após mais uma briga de Nathan com seu pai, o menino a minha frente estava devastado e furioso.

Destiny: Se acalme, Nate

Nathan: Não me chama assim, quer saber, acabou -disse furioso.

Sem entender oque ele quis dizer com isso, franzi os cenhos.

Destiny: Como?

Nathan: Você não vê? Fazemos mal um pro outro Destiny -essa foi a primeira vez que ele me chamou assim, e não ouvir o Liz docemente saindo de seus lábios, doeu.- Tudo que temos, tem que acabar agora, não demos certo juntos, eu faço mal a você. Acho que nós dois fizemos promessas que não seremos capazes de cumpri

Destiny: Eu não vou deixar você desistir da gente tão fácil. Não venha me dizer toda essa merda depois das coisas que passamos

Nathan: Você não está entendendo, eu não quero mais -disse exaltado.

Me levantei da cama de Nathan, furiosa, toda aquela merda fazia minha cabeça explodir, eu estava ficando tão cansada desse empurra e puxa.

Destiny: Não é isso oque você realmente quer, só está com raiva

Nathan: Não, acabou, acabou -ele sussurrou a última palavra como se estivesse se convencendo.

Destiny: Se eu sair pela aquela janela, eu não irei voltar mais

Nathan paralisou, ele apertava tanto suas mãos que era possível ver suas veias como se fosse explodir.

Me virei de costas, mordi meu lábio inferior e fechei as mãos em forma de punho as apertando forte, dei alguns passos até chegar na janela.

Por um segundo, eu parei, na esperança de que ele fosse chamar pelo meu nome ou me impedir de descer, mas, nada rolou, desci a sacada de seu quarto e passei a andar pela rua completamente perdida em pensamentos.

Por que ele fez isso? Tudo bem que seu pai é um completo babaca e odeia nosso relacionamento desde que éramos crianças, mas ele sempre me disse que seu pai nunca mudaria algo entre a gente, era mais uma mentira.

Todas as vezes que ele prometeu não me deixar, todas as vezes que ele me puxou pra perto, logo depois ele quebrou suas promessas e me afastava dele.

Talvez por agora, eu esteja cansada demais desse amor louco, desse amor que eu nem sei se é real, talvez seja só um jogo pra ele.

Estou disposta a aceita um novo amor em minha vida, disposta a viver um amor verdadeiro.

Aquilo acabou porque eu não a amo, acabou porque eu não posso ficar prendendo ela sabendo que amo outra pessoa

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Aquilo acabou porque eu não a amo, acabou porque eu não posso ficar prendendo ela sabendo que amo outra pessoa.

Destiny vinha em minha direção, seus olhos perdidos, seu longo cabelo voando ao vento, seus braços abraçavam seu corpo como se aquilo fosse proteger-la.

Despeça a menina olhou pra mim quando eu me aproximei dela, sem dizer nada, eu a puxei para um abraço.

Não sabia o que havia acontecido, nem o que se passava em sua cabeça, mas sabia que ela precisava de mim agora, não para dar sermão, mas sim para escutar-la e abraçar-la.

Ao se afasta, em um ato rápido, os lábios de Destiny se chocaram contra os meus, eu sentia um sentimento de borboletas se agitando em meu estômago, mas também sentia um sentimento de algo mortal.

Da mesma forma que esse beijo começou, ele acabou, olhei incrédulo pra menina a minha frente, ela pareceu envergonhada ao abaixar a cabeça e coçar sua nuca.

Destiny: Desculpe, eu... eu...

Antes que ela pudesse falar mais alguma coisa, eu puxei sua cintura, levantei seu queixo com meu polegar e a beijei docemente, apertava minhas mãos em sua cintura enquanto minha língua vasculhava cada canto de sua doce boca.

Em momento nenhum ela recuou, isso fez a esperança dentro de mim cresce cada vez mais, meu coração se acelerava junto com a agitação em meu estômago.

Esse sentimento é bom demais para se manter guardado por tanto tempo.

Me afastei quando a falta de ar nos atingiu, percebi suas mãos trêmulas e seus olhos lacrimejando.

Lucas: Ei, você está bem? -perguntei em sussurro.

Destiny balançou a cabeça em afirmação, mas eu sabia que era mais uma de suas mentiras.

Lucas: Tudo bem, irei te levar pra casa

Meu coração doía tão forte, era uma dor insuportável, como se estivessem estrangulando meu coração em sua própria mão

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Meu coração doía tão forte, era uma dor insuportável, como se estivessem estrangulando meu coração em sua própria mão.

A raiva crescia cada vez mais dentro de mim vendo aquela ridícula cena de beijo.

Apertei forte minhas mãos e pus dentro do bolso de minha jaqueta, meus olhos lacrimejaram, mas eu impedi cada lágrima de cair.

Me arrependi no segundo em que Lucas saiu da minha visão de ter tomado aquela atitude estúpida.

Ela é minha, sempre será minha, assim como eu sempre serei dela, minha garota tem que se manter livre para pensar em suas possibilidades, no final ela saberá que sou eu, e apenas eu.

Porque no momento em que eu a vi pela primeira vez, eu soube que não importasse quantas meninas passariam em minha vida, Liz sempre será a menina que me esperará no alta.

Horas Atrás:

Lucas: Eu preciso saber isso de você, eu posso ter-lá pra mim?

Nathan: Sim -lutando contra mim mesmo, eu disse.- Eu não a amo mais

Aquilo é uma completa mentira, eu nem conseguia dizer isso olhando em seus olhos, eu apertava minhas mãos enquanto falava essa mentira.

Nathan: Preciso que você me prometa. Me prometa que irá cuidar de Destiny e não irá magoar-la

Lucas escutava tudo com tamanha atenção, seu rosto estava relaxado, ele parecia está completamente sorridente por dentro e por mais que isso me enchia de raiva, ainda sim, eu fiz isso por Liz.

Uma vez a tia Madelyn disse: "a proporção que o homem exterior se destrói, o homem interior se renova."

Eu levei essa frase para a minha vida, e é isso que eu estou fazendo, me destruindo por dentro, para melhorar por fora.

Eu preciso me reconstruir por completo para poder ter Liz aos meus braços.

Eu só terei Liz ao meus braços quando eu for digno de ter-la, até lá, eu lutarei para ser digno de seu amor.

Nathan: Quero que você a ame, se você machucar-la, eu irei te machucar

Lucas: Honro o que você está fazendo por ela, não se preocupe, eu irei cuidar dela

𝖠𝗆𝖺𝖽𝗈𝗋𝖾𝗌Onde histórias criam vida. Descubra agora