Destiny: Eles não podem fazer isso. A senhora tem que fazer alguma coisa
Andei atrás de minha mãe enquanto ela arrumava a cozinha, peguei o pano ao meu lado e entreguei em sua mão, minha mãe se virou pra mim frustrada.
Madelyn: Eu já tentei de tudo, eu sinto muito, meu amor. Eu, eu não posso salvar o banco, irá ser demolido
Destiny: Aquele é o banco que a senhora se sentava com o papai, o banco que eu me sentava com ele. Não podem simplesmente destrói-lo como se não fosse nada
Madelyn: Eu sinto muito, Destiny -ela passou sua mão em meu cabelo.
Furiosa eu sair do local e corri em direção a o banco, o banco que eu estava sentada quando disse que amava Nate pela primeira vez, o banco que meu pai sempre me encontrava quando eu estava triste ou com raiva, o banco que fez parte do maior tempo da minha vida com meu pai.
Havia sido tão importante cada momento sentados nele, e agora estava sendo demolido como se não fosse nada, como se os momentos de alegria nele não tivesse sido nada, meu pai construiu aquele banco e agora estavam destruindo e levando as lembranças dele junto.
Corri dali, corri sem uma direção, corri deixando que as lágrimas embasasse meus olhos, o barulho de uma buzina zumbiu em meu ouvido e senti meu corpo ficar paralisado até alguém puxar meu braço e abraçar meu corpo.
Nathan: O que está fazendo?
Minha respiração estava ofegante, observei a garganta de Nathan, seu pombo de Adão subindo e descendo, olhei pro alto encontrando os olhos verdes de Nate.
Ele me segurou pelos ombros, tentei me desvencilhar, mas Nate não se mexeu.
Nathan: Espere, espere
Meu coração estava disparado, eu precisava que ele me soltasse, precisava que ele me libertasse dele. Porque não adianta ele me fazer se sentir livre do mundo, mas não consegui me liberta dele.
Destiny: Se você não me soltar, eu vou gritar
Nathan: Eu sei o que aconteceu -ele abaixou o olhar.- Me escuta, só por um minuto. Por favor. Estou implorando
A voz dele saiu embargada, rouca. Respirei fundo e comecei a fazer uma contagem regressiva mentalmente, sessenta segundos. Era tudo que ele teria de mim.
Eu o deixaria falar por sessenta segundos, então iria embora e não olharia para trás. Dois anos atrás, aquilo era tudo que eu queria ouvir dele. Só que agora era tarde demais, todas as lembranças e sentimentos foram mortos junto com o banco do meu pai. Calmamente ele disse:
Nathan: Eu sei que aquele banco é tudo o que te lembra ele, Destiny -meu nome saiu da sua boca como quando você vai contar a alguém que seu amigo morreu, aquilo fez meu coração se partir em pedaços.- Você está errada Liz, aquele não são as únicas lembranças dele, ele sempre estará aqui -ele pós seu dedo na minha testa.- E aqui -ele pós seu dedo em meu peito.
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𝖠𝗆𝖺𝖽𝗈𝗋𝖾𝗌
FanfictionUma história que conta três versões. Onde Destiny, uma menina de dezesseis anos volta para sua cidade natal depois de alguns anos longe. Ou Onde Nathan, o menino perfeito cheio de problemas em sua família procura se encontra longe de seus pais. Ou O...