"Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção
Que nascerá quando você me olhar
O universo conspira ao nosso favor
A consequência do destino é o amor
Para sempre vou te amar"-----
Era verão no Japão, mas mesmo sendo verão o clima não estava tão quente, era um dia ameno. O português Joaquim foi o primeiro de sua família a levantar aquela manhã, como sempre costuma ser. Ele vivia no Japão a quase dez anos, já estava totalmente habituado ao país, a cultura, a língua, mas tinha uma coisa que ainda conseguia bagunçar suas manhãs e todos os seus dias no Japão: seu filho, Ren Kiku.
O menino era a luz na vida de Joaquim, ele era o grande amor de sua vida, o seu bebê arco-íris. A chegada do português no país foi muito difícil, era tão diferente de tudo que ele estava acostumado, só a presença de quem na época era ainda seu namorado e o desejo que ambos estavam tendo de ter uma família juntos que manteve o português empenhado em se encontrar no Japão, e ele realmente se encontrou.
Ele aprendeu a amar a cultura diferente da sua, aprendeu com os seus sogros que o trataram bem e o amaram logo de cara cada uma de suas tradições e agora ele amava cada minuto do país que ele aprendeu a chamar de lar.
Ele se levantava em manhãs como essa, se preparava em seu banho e vestia um quimono. Seus cabelos longos? Ele ainda os mantinha soltos, apenas com alguns adereços como presilhas nos cantos – que sempre ganhava de presente de seu padrinho de casamento, quem ele conheceu anos antes em um programa de pegação e era também ex-namorado de quem o Joaquim hoje chama de marido.
Ele também fazia todas as manhãs a sua meditação, que sempre como naquela manhã eram interrompidas pelo seu raio de sol, que corria pela casa de um único andar, a procura dos pais.
Ren Kiku com seus oito anos era um verdadeiro raio de sol, ele era uma criança amável, fofa e obediente, era respeitoso, educado e amava os seus pais, era o sonho de Honda e de Joaquim, que se desdobravam cada dia mais no desafio que era serem país e educar bem o pequeno amor deles.
-PAPAI, PAPAI, PAPAI. – Aquele agito nas manhãs de sábado eram bem normais, mas ao invés de se irritar por ter seu momento interrompido o moreno apenas abriu um sorriso e os braços, para receber seu filho que vinha correndo agarrado a sua manta que ele tinha desde o nascimento.
-Oi meu filho, não corra, o papai já disse, você pode cair. – Ele riu quando o pequeno se jogou em seus braços, o abraçando.
-Eu queria te dar bom dia papai. Bom dia. – Ele dizia com sua voz meio sonolenta, mas ele estava animado para mais um dia, era sábado, significava que ele não teria escolinha e que ele poderia passar o dia inteiro com os papais.
Fora que todo sábado ele fazia uma ligação e via os tios e os primos dele, como ele amava os sábados.
-Bom dia, meu príncipe. – Foi então que o português fez algo que sabia que seu filho amava, ele puxou o pequeno para seu colo e começou a encher ele de cócegas e beijinhos pelo rosto.
-ATAQUE DE AMOR. – Eles chamavam assim a brincadeira e como sempre a gargalhada gostosa do seu pequeno preencheu não só a casa, mas também o seu coração de puro amor.
Não tinha nada no mundo que ele amava mais do que a risada do seu filho. Ele amava muitas coisas, amava os amigos, amava seus pais, seus sogros, seu marido, mas nada se comparava ao amor que ele sentia pelo pequeno que se contorcia em seu colo, apenas ouvir a risada do pequeno já alegrava seu coração de uma maneira inexplicável.
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DE FÉRIAS COM O EX - BRAARG
Teen FictionFÉRIAS, era essa palavra que segurava a todos os participantes que se dirigiam a praia, FÉRIAS, afinal, quem não quer passar as férias em uma casa no Caribe, apenas curtindo tudo dê graça? Todos os participantes gostariam, mas claro que não é tudo t...