Um lugar que só nós conhecemos

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"E se você tiver um minuto, por que nós não vamos?
Falar sobre isso num lugar que nós conhecemos?
Isso pode ser o final de tudo
Então, por que nós não vamos?
Para um lugar que só nós conhecemos?"

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A suíte-master estava com um clima um tanto distinto do que normalmente era, Martin e Luciano haviam saído da banheira e agora estavam deitados lado a lado, ainda nus enquanto abraçados. O brasileiro acariciava a cintura de seu noivo, enquanto o argentino escondia o rosto no peito do moreno.

O clima entre os dois era ameno, eles trocavam carícias em um silêncio confortável, enquanto o argentino ouvia um de seus sons favoritos: o som do coração de seu amado batendo.

-Meu amor, eu queria dizer uma coisa. – O Argentina foi tirado de seus devaneios sobre como seria quando os dois estivessem morando juntos pelo brasileiro, que encarava o teto.

-O que é? Mi amor. – Martin levantou a cabeça do peito do moreno. Olhando o noivo de cima ele percebeu como Luciano parecia um sonho, ele com toda certeza parece uma espécie de sonho selvagem.

-Eu quero me casar logo, não quero esperar muito tempo, não ligo se teremos uma cerimônia pequena ou grande, eu só quero poder chamar você de meu esposo, de meu marido logo.

Os olhos escuros de Luciano transmitiam um anseio tão grande, uma vontade tão forte que Martin que já compartilhava do desejo de chamar Luciano daquela maneira sentiu também a pressa que o Luciano transmitia para si.

O argentino se sentou na cama, antes de se arrastar para fora dela. Ele pegou suas roupas que estavam dobradas sobre o armário ao lado da cama e se vestiu calmamente, sob o constante olhar do noivo.

-Espere um segundo, eu já volto.

Ele não deu nenhuma explicação, apenas se virou e saiu da suíte-master, notando que a festa de fato acontecia ao lado de fora. Ele desceu as escadas indo em direção ao primeiro andar e assim que chegou lá se dirigiu até o quarto verde, onde uma outra festa acontecia...

O Croácia estava nu deitado com ambos os braços atrás de sua cabeça, observando os namorados que também estavam nus se amarem a sua frente, ele descobriu que seu maior fetiche era aquele dois fazendo qualquer sacanagem imaginável juntos.

O Coreia estava com o rosto apoiado contra o colchão macio, ele estava literalmente de quatro para o francês, que estava atrás de si, chupando e beijando a entrada do coreano, que já estava judiada pelo Croácia que se animou bastante antes.

Ele havia passado cada segundo imaginando o que fariam com aqueles dois enquanto eles estavam no passeio, ele planejou cada uma das sacanagens, mas tudo o que ele mais queria era ver os dois se amassando em sua frente e era isso que ele fazia no momento, olhava para os dois enquanto bombeava o próprio membro, duro como pedra, aqueles dois eram gostosos demais.

Eram a perdição de Drazen.

O Argentina passou por eles tão rápido que nem se importou em olhar o que eles faziam ou deixavam de fazer. Ele procurou no armário do quarto por uma caneta e algo em que pudesse anotar, encontrando um bloquinho de postite, iria ser aquilo mesmo.

DE FÉRIAS COM O EX - BRAARGOnde histórias criam vida. Descubra agora