Cap 35.1 | Não tão estranhos

247 30 18
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Annabeth

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Annabeth

Não sei como está indo minha missão de conquistar o coração de Marina. Mas sei que ela conquistou o meu. Ela é simplesmente a garota mais doce do mundo. Na viagem até a feira, ela me fez contar o enredo dos meus três livros favoritos, anotando os nomes pra ler depois, me fez diversas perguntas sobre arquitetura sem parecer que era só por educação e até cantamos juntas músicas da Sabrina Carpenter com as janelas abertas. Era inevitável ver muito de Percy nela. O sorriso, a risada fácil, o jeito que os olhos estão fixos em você quando te ouve, te dando atenção. Ele criou uma garota incrível que qualquer um teria orgulho.

E essa garota incrível está muito inclinada a levar o pai a falência hoje. Já carregamos quatro livros na sacola, quando o limite estabelecido pelo pai foram cinco. Ela não parece se lembrar disso com os três livros na cestinha que segura para lá e pra cá, até chegarmos ao caixa e ela beirar a crise existencial ao ter que escolher qual deixar pra trás. Ela também herdou o drama de Percy.

– Tá, vai ser esse.

Ela larga os outros dois numa pilha e caminha decidida para a fila, sem olhar pra trás, como se fosse mudar de ideia se o fizesse. Sorrio, pegando os dois volumes abandonados por ela e vou para outra fila.

– Não te parte o coração? – ela comenta ao me encontrar na saída depois. – Deixar eles pra trás assim?

– Tenho certeza que haverá outras oportunidades pra você encontrá-los. Você gosta mesmo, não é?

– Gosto. Assim, gosto médio, na verdade. Eu prefiro adaptações para histórias em quadrinhos e mangás. Li Orgulho e preconceito assim, uma edição linda em quadrinhos. Gosto muito de histórias, mas a dislexia torna tão difícil ler. Estar em quadrinhos ajuda um pouco. – Ela para parecendo encabulada. – Falo muito, né? Desculpa. Tyson fala mesmo que eu exponho demais a minha vida sem ninguém pedir.

– Não fala, não. – Dou risada. – Gosto de conversar com você. E essa edição de Orgulho e preconceito deve ser linda, tem que lembrar de me mostrar um dia.

Ela sorri, contente, mas o sorriso logo some pra olhos arregalados de susto. Nada discretamente, ela se esconde atrás de um pilar.

– O que foi? Um agente secreto que não pode saber que está viva está aqui?

Take it Lightly | au Percabeth Onde histórias criam vida. Descubra agora