Estava acontecendo tudo tão rápido, tudo ao mesmo tempo que não deu para tirar o Liam.
Liam abraça o Bryan com tanto entusiasmo que parecia pai e filho e com aquele sorriso lindo que o Liam tinha.
Luciana: Bryan Miller?!
Bryan: então, está tudo bem aqui?!
Eu: estou bem
Ele pegou na minha mão, e sorriu para mim.
O rosto da Luciana e do Chad mudou completamente quando viram ele, ele estava totalmente diferente do cara que eu conheci antes.
Eu o abracei e sorri para minha irmã e o seu noivo. Que estavam desconfortável.
Bryan: podemos ir?
Eu: claro, vamos.
Saímos do aeroporto sem dizer nada e entramos no carro dele. Eu me senti bem e agradecido por ele ter me ajudado.
Enquanto a gente ia em direção a casa da minha avó, ele olhava através da janela sem dizer nada.
Era estranho e eu precisava agradecer por ele ter feito isso. Ter me ajudado.
Eu: obrigado pela ajuda.
Bryan: eu apenas não gostei como eles estavam a falar contigo. Só isso.- respondeu sem olhar para mim.
Liam sentado no meio da gente agradeceu a ele por ter cuidado da gente, mas chamou ele de pai de novo.
Liam: obrigado por defender a gente pai.
Eu: eu já disse para parar, Bryan não é teu pai, ele só foi simpático em defender a gente daquelas pessoas, você prometeu.
Liam: mas ele é.
Bryan: para que eu possa ter um filho, pelo menos com uma mulher ela deve ser pelo menos atrativa, no caso do teu pai, nem isso servirá.- foi grosso.
Suas palavras me machucaram, doeu, eu estava agradecido por ele ter me ajudado, mas não vi a diferença entre ele e o Chad, são dois cães idiota.
Eu: pare o carro!
Miguel: aqui?!
Eu: pare o carro agora.
O Miguel parou o carro.
Bryan: não seja doido.
Desci do carro com o Liam, pedi para abrir a porta bagagem.
Ele abriu e tirei minhas malas.
Tirei minha carteira e um bilhete de 100 dólares e joguei para ele.
Eu: isso é para o táxi, obrigado por ter ajudado e espero nunca mais ver você.
Bati a porta do carro dele com muita força, peguei na mão do Liam e fiz parar um táxi.
O táxi parou e me levou até a casa na Nana, não queria ir para casa do meu pai e ver a Luciana e o Chad.
Toquei na porta, ela abriu a porta para mim com um sorriso.
Kate: meu pequeno!! Como você está grande.- ela me abraçou tão forte.
Eu: oi Nana.
Kate: Liam meu bisneto, vem aqui pequeno.
Ela abraçou o Liam e entramos.
Kate: quero que me contes tudo, o trabalho, o Tom, já começou a conhecer alguém?!
Eu: o Tom está bem, e não estou conhecendo ninguém, não preciso de ninguém só do Liam.
Kate: você não está morto, tens de viver, vem me ajuda a preparar o chá para gente.
Fomos fazer o chá, e a gente ficou conversando.
Depois nos sentamos no jardim enquanto o Liam corria de um lado para outro.
Kate: estou tão feliz que tenhas voltado. Estava com muitas saudades das nossas conversas.
Eu: eu só vim para o casamento.
Kate: deverias ter vindo a muito tempo.
Eu: acho que tive medo e precisava de autorização penso eu.
Kate: você não precisa, és um homem adulto e podes tomar suas próprias decisões.
Eu sei.
Tocaram a campainha.
Kate: você vai abrir enquanto eu lavo isso.
Fui em direção a porta e estavam os dois ali.
Eu: não estou com cabeça para vocês por favor!!
Luciana: eu sabia que era aqui que estarias escondido.
Eu: não estou me escondendo o que vocês estão a fazer aqui?!
Luciana: não me agrada nada vir aqui, mas o papai pediu e quer ver você agora.
Ela virou indo em direção ao carro.
Não me agradava muito a ideia, mas eu precisa ver o pai e saber o que realmente ele queria.
Subi no carro do Chad junto com o Liam, durante a trajetória me mantive calado todo caminho.
Chegamos na grande mansão e tudo estava diferente, mas ainda podia sentir o cheiro doce das flores, o aquário grande do jardim ainda era como eu me recordava.
O Liam correu para ver os peixes.
Eu: Liam, não se afaste.
Entramos na mansão e a minha madrastra estava tomando seu café.
Nanda: sejam bem vindos, como foi a viagem?! Estão com fome?!
EEu: não precisa fingir que gosta de mim, então não te comportes como se gostasses.
Afonso: não te eduquei para tratares desse jeito a tua mãe.
Ouvi a voz do meu pai no andar de cima, meu coração palpitava muito, estava acelerado, depois de muitos anos, finalmente eu pude estar próximo dele de novo.
Ele desceu as escadas e veio até mim.
A gente estava próximo um do outro.
Era tanta emoção para mim ver ele de novo, parecia que não havia passado muito tempo.
Afonso: eu te mandei fora do país para você pensar sobre os teus erros, ao invés disso, você trouxe uma criança estranha.
Nessa hora o meu sorriso morreu, meu coração estava destruído. Porque eu contei tudo para ele. Tudo que estava acontecendo comigo.
Liam: olá!! Eu sou o Liam
Meu pai olhou para ele com desprezo e foi sentar.
Afonso: eu nunca vou aceitar ele como parte da família Faslan.
Eu não estava acreditando no que estava acontecendo.
Continua...
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Profundo Azul
RomanceA vida do Éric piora quando ele se torna vítima de uma armação da própria irmã. Ele é drogado e entregue no quarto de um estranho, com quem dorme sem querer. Na manhã seguinte seu pai o repreende e o obriga a deixar o país. 9 anos depois, no noivad...