5- A família

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Estava acontecendo tudo tão rápido, tudo ao mesmo tempo que não deu para tirar o Liam.

Liam abraça o Bryan com tanto entusiasmo que parecia pai e filho e com aquele sorriso lindo que o Liam tinha.

Luciana: Bryan Miller?!

Bryan: então, está tudo bem aqui?!

Eu: estou bem

Ele pegou na minha mão, e sorriu para mim.

O rosto da Luciana e do Chad mudou completamente quando viram ele, ele estava totalmente diferente do cara que eu conheci antes.

Eu o abracei e sorri para minha irmã e o seu noivo. Que estavam desconfortável.

Bryan: podemos ir?

Eu: claro, vamos.

Saímos do aeroporto sem dizer nada e entramos no carro dele. Eu me senti bem e agradecido por ele ter me ajudado.

Enquanto a gente ia em direção a casa da minha avó, ele olhava através da janela sem dizer nada.

Era estranho e eu precisava agradecer por ele ter feito isso. Ter me ajudado.

Eu: obrigado pela ajuda.

Bryan: eu apenas não gostei como eles estavam a falar contigo. Só isso.- respondeu sem olhar para mim.

Liam sentado no meio da gente agradeceu a ele por ter cuidado da gente, mas chamou ele de pai de novo.

Liam: obrigado por defender a gente pai.

Eu: eu já disse para parar, Bryan não é teu pai, ele só foi simpático em defender a gente daquelas pessoas, você prometeu.

Liam: mas ele é.

Bryan: para que eu possa ter um filho, pelo menos com uma mulher ela deve ser pelo menos atrativa, no caso do teu pai, nem isso servirá.- foi grosso.

Suas palavras me machucaram, doeu, eu estava agradecido por ele ter me ajudado, mas não vi a diferença entre ele e o Chad, são dois cães idiota.

Eu: pare o carro!

Miguel: aqui?!

Eu: pare o carro agora.

O Miguel parou o carro.

Bryan: não seja doido.

Desci do carro com o Liam, pedi para abrir a porta bagagem.

Ele abriu e tirei minhas malas.

Tirei minha carteira e um bilhete de 100 dólares e joguei para ele.

Eu: isso é para o táxi, obrigado por ter ajudado e espero nunca mais ver você.

Bati a porta do carro dele com muita força, peguei na mão do Liam e fiz parar um táxi.

O táxi parou e me levou até a casa na Nana, não queria ir para casa do meu pai e ver a Luciana e o Chad.

Toquei na porta, ela abriu a porta para mim com um sorriso.

Kate: meu pequeno!! Como você está grande.- ela me abraçou tão forte.

Eu: oi Nana.

Kate: Liam meu bisneto, vem aqui pequeno.

Ela abraçou o Liam e entramos.

Kate: quero que me contes tudo, o trabalho, o Tom, já começou a conhecer alguém?!

Eu: o Tom está bem, e não estou conhecendo ninguém, não preciso de ninguém só do Liam.

Kate: você não está morto, tens de viver, vem me ajuda a preparar o chá para gente.

Fomos fazer o chá, e a gente ficou conversando.

Depois nos sentamos no jardim enquanto o Liam corria de um lado para outro.

Kate: estou tão feliz que tenhas voltado. Estava com muitas saudades das nossas conversas.

Eu: eu só vim para o casamento.

Kate: deverias ter vindo a muito tempo.

Eu: acho que tive medo e precisava de autorização penso eu.

Kate: você não precisa, és um homem adulto e podes tomar suas próprias decisões.

Eu sei.

Tocaram a campainha.

Kate: você vai abrir enquanto eu lavo isso.

Fui em direção a porta e estavam os dois ali.

Eu: não estou com cabeça para vocês por favor!!

Luciana: eu sabia que era aqui que estarias escondido.

Eu: não estou me escondendo o que vocês estão a fazer aqui?!

Luciana: não me agrada nada vir aqui, mas o papai pediu e quer ver você agora.

Ela virou indo em direção ao carro.

Não me agradava muito a ideia, mas eu precisa ver o pai e saber o que realmente ele queria.

Subi no carro do Chad junto com o Liam, durante a trajetória me mantive calado todo caminho.

Chegamos na grande mansão e tudo estava diferente, mas ainda podia sentir o cheiro doce das flores, o aquário grande do jardim ainda era como eu me recordava.

O Liam correu para ver os peixes.

Eu: Liam, não se afaste.

Entramos na mansão e a minha madrastra estava tomando seu café.

Nanda: sejam bem vindos, como foi a viagem?! Estão com fome?!

EEu: não precisa fingir que gosta de mim, então não te comportes como se gostasses.

Afonso: não te eduquei para tratares desse jeito a tua mãe.

Ouvi a voz do meu pai no andar de cima, meu coração palpitava muito, estava acelerado, depois de muitos anos, finalmente eu pude estar próximo dele de novo.

Ele desceu as escadas e veio até mim.

A gente estava próximo um do outro.

Era tanta emoção para mim ver ele de novo, parecia que não havia passado muito tempo.

Afonso: eu te mandei fora do país para você pensar sobre os teus erros, ao invés disso, você trouxe uma criança estranha.

Nessa hora o meu sorriso morreu, meu coração estava destruído. Porque eu contei tudo para ele. Tudo que estava acontecendo comigo.

Liam: olá!! Eu sou o Liam

Meu pai olhou para ele com desprezo e foi sentar.

Afonso: eu nunca vou aceitar ele como parte da família Faslan.

Eu não estava acreditando no que estava acontecendo.



Continua...

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