12- Cuidando do Liam

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Liam: minha tia me trancou aqui, e ela não quer que eu veja o papai, e disse que se eu não obedecer, essas pessoas vão fazer-me mal.

Ele apontou o dedo nos caras que estavam ali para cuidar dele

Liam: aqueles são os malvados, mas eu não tive medo, porque eu sabia que meu papai viria me salvar.

Ele era tão pequeno, talvez não entenda porque trancaram ele aqui, mas eu queria saber quando aconteceu.

Bryan: quando isso aconteceu?!

Liam: quando o papai deixou-nos  no hospital, o vovô pediu para tia Luciana me levar e me trancar para não ver o papai Éric. Tia Luciana disse, enquanto o vovô me manter trancado, o papai Éric vai fazer tudo que o vovô mandar. Tia o vovô são pessoas má, eles não gostam da gente.

Bryan: tudo bem, você vem comigo.

Levantei ele, os caras que estavam ali ficaram desesperados, mas não podiam fazer nada.

Levei ele para o meu quarto e fiquei pensando nas palavras do Éric, e ele dizia verdade, mesmo que essa história não tinha nada haver comigo.

Peguei meu celular dei para ele.

Bryan: liga no teu pai para vir buscar você.

Liam: Papai!! O papai não vai levar papai Éric e eu para casa?!

Bryan: pequeno, eu não sou teu pai, e quero que entendas isso logo. E devias parar de me chamar assim.

Liam: mas você é.

Bryan: desculpa, você não é meu filho, e deverias parar de me chamar desse jeito.

Ia em direção a geladeira.

Liam: mas pai!!!

Bryan: para com isso!!.- disse furioso.- eu não sou teu pai, entenda logo isso.

Ele baixou a cabeça e discou o número do pai.

Começou a chorar.

Liam: o papai não gosta de mim, o papai Éric foi embora, ninguém gosta de mim.

Eu me senti mal, mas não podia deixar que ele continuasse a falar isso.

Bryan: tudo bem, amanhã teu pai vem buscar você, hoje você fica comigo.

Liam: sério!!!?

Bryan: está ficando tarde, vamos dormir.

Liam: ainda não tomei banho, o papai podia me dar banho por favor!

Eu não sou de cuidar de ninguém, isso é um desafio para mim.

Bryan: o que?!

Liam: o papai nunca esteve presente para me dar banho, todos os meus amigos tinham um pai.

Ele tem um pai, o que está fazendo.

Bryan: vai tomar banho.

Ele ia em direção ao banheiro com uma cara triste.

Bryan: tudo bem, eu vou te dar banho.

Ele meteu uma cara alegre.

Depois do banho levei para cama, e ficou fazendo muita confusão.

Bryan: podes dormir por favor!!

Liam: papai, podes dormir comigo?!

Bryan: dormir contigo?! Não, você dorme agora.

Ele se ajeitou na cama. E dormiu.

@@@@@@@ Éric Faslan @@@@@@

Tom: onde você se meteu?! A gente ficou preocupado com você, onde você estava?!

Contei tudo para ele.

Tom: não deverias ter ido sozinho, eu deveria ir com você.

Eu: não ajudaria em nada, mas amanhã eu vou voltar lá com você.

Eu: não precisa, amanhã começo a trabalhar nesse hotel e vou encontrar o Liam.

Tom: mas não te preocupes, tudo vai estar bem. Quer saber eu vou com você encontrar o Liam e não vou mais na festa de inauguração.

Eu: você deve ir, a gente lutou tanto por isso.

Tom: sem você não tem sentido.

Eu: você vai conseguir.

Dia seguinte de manhã fui trabalhar e comecei a procurar o Liam no hotel.

Vi a Luciana reclamando que o Liam havia desaparecido.

Fui até ela.

Eu: o que você fez com o meu filho?!

Luciana: o que estás a fazer aqui?!

Eu: onde está o meu filho? O que você fez com ele?!

Luciana: ele está sendo bem cuidado. Seguranças por favor!! Levem ele.

Eu: ninguém se aproxima de mim, eu quero o meu filho.

Tentei lutar, mas ela disse para que trancar em um quarto de limpeza. Eles me trancaram ali.

@@@@@@ Bryan Miller @@@@@@

O moleque não me deixou dormir, quando acordei ele me abraçava e respirava forte.

Liam: papai! Vai salvar o papai Éric, o papai precisa da gente, por favor!!!

Horas depois.

Bryan: só fique quieto.

Liam: podemos tomar um sorvete?! Quero sair daqui.

Bryan: não vamos a lugar nenhum, fique quieto.

Ele ficou fazendo birra.

Bryan: tudo bem, garoto, vou mandar trazer aqui.

Liam: não, quero dar um passeio.

Eu já começava a ficar sem paciência, já que precisava escrever meu discurso.

Bryan: tudo bem. Pega o teu casaco.

Saímos para tomar sorvete no restaurante.

Ele não parava de me chamar de pai, aquilo já começava mesmo a me irritar.

Minutos depois voltamos, e pedi um almoço para ele.

Fiquei revisando o meu discurso.

Mensagens começaram a cair no meu celular.

Bryan: que Porrahh é essa?!



Continua...

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