15- Se ajeitando

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Eu: como você está?! Você está bem?!

Liam: eu estou bem, eu sabia que o papai ia trazer você de volta, a vovó cuidou de mim.

Eu: a vovó?!

Não prestei atenção do outro lado onde havia uma senhora, ela estava ali o tempo todo, tomando seu café e olhando para gente.

Era muito elegante, tranquila e serena.

Soltei o Liam.

Eu: a senhora é avó do Bryan? Espero que o Liam não tenha dado muito trabalho sobre os cuidados da senhora.

- não, ele foi lindo, e não tive problemas em cuidar dele. Sou Jane Miller.

Eu: obrigado por ter cuidado dele.

Jane: fico feliz que esteja tudo bem, ouvi que aconteceram coisas muito ruim com você, graças a Deus que tudo está bem.

Eu: já estou. Obrigado, preciso ir, vou levar o Liam.

Jane: espera!! Você tem para onde ir?!

Eu: eu voltei porque tinha umas coisas para resolver, agora que tenho o Liam de volta, vou voltar para Alemanha amanhã, lá é mais seguro para gente.

@@@@@@ Bryan Miller@@@@@@@

Espera ali, esse cara chega na minha vida, bagunça tudo e quer ir embora como se nada estivesse acontecido.

Jane: se o meu neto tivesse casado, essas horas eu teria muitos bisnetos para me fazerem companhia, terei saudades do Liam.

Bryan: vó por favor!!

@@@@@@ Éric Faslan @@@@@@

Liam abraça o Bryan.

Liam: não quero ir papai, quero ficar aqui com você, por favor papai!!

Eu: Liam!! Para com isso! Ele não é teu pai, tens de deixar de chamar ele assim.

Tirei ele do Bryan e o meti na minha frente.

Liam: ele é o meu pai, porque você não reconhece isso.

Eu: tens de parar com isso, se não vou ficar furioso com você.

O Bryan estava com aquele olhar, frio e que eu não entendia.

Jane: nos entendemos que têm de ir embora.

Saímos da mansão e voltamos na casa da minha avó Kate.

Ela viu a gente e abraçou o Liam.

Tom veio abraçar a gente.

Agora tudo estava bem e faltava poucas horas para a festa, mas eu precisava ir embora o quanto antes.

Mas tinha outra coisa que me incomodava, depois de tudo que aconteceu, eu não podia deixar minha avó. Eu tinha que levar ela comigo.

Mas a minha avó não queria.

Tom: é a melhor decisão. Prefiro que tu vá agora.

Eu: não Tom.

Tom: teu pai é capaz de tudo, e você vai, pega as coisas do Liam e vai, esses dias eu estarei aqui cuidando da Kate e sobre o projeto, eu organizo tudo para você.

Não pensei duas vezes, peguei as coisas do Liam, sai correndo para o aeroporto.

Tudo às pressas.

Mas ao comprar o bilhete, eu estava na lista negra, eu não podia sair do país.

Neu desespero só aumentou, tentei ligar em outras companhias a resposta era a mesma.

Não acredito que o meu pai foi capaz de fazer isso, me prender aqui. Só queria saber quem está ajudando ele.

Não demorou muito, vi a Luciana vindo.

Luciana: olá mano!!!

Eu: o que você está a fazer aqui?!

Luciana: já deste conta que não podes escapar, só estarás livre, se tu conseguir o que o papai pediu.

Eu: você está louca sua maldita, pobre por dentro, um dia você vai se arrepender por tudo, eu vou fazer vocês pagar.

Luciana: estou adorando te ver sofrer, sabes, eu achei que iria voltar atrás, que não aguentaria por seres meu irmão. Mas vendo o que tudo que estou fazendo, não sinto nada, nem pena.

Eu estava apavorado, talvez ela estava com os seguranças, e iam fazer alguma coisa contra a gente.

Luciana: não te preocupes mano, a gente espera, você vai obedecer.

Ela foi embora.

Eu sai às pressas do aeroporto até a casa da avó Kate, contei tudo que estava acontecendo.

Tom sugeriu que eu encontrasse uma casa para alugar e me esconder.

Aceitei a ideia dele.

DIAS DEPOIS.

Resolvi voltar ao trabalho, não posso passar muito tempo com medo, esperando que alguma coisa aconteça.

Fui no hospital onde estava o meu projeto. Mas uma coisa estava mal.

A minha licença como médico estava cancelada por fraude. E negligência médica. Eu não estava entendendo nada.

por enquanto não tinha nada para fazer.

Tom: vamos resolver isso, calma.

Eu: eles estão me fechando Tom, estão tentando me bloquear, me sufocar.

Tom: não te preocupes, vamos buscar uma solução para isso, não te preocupes.

Dias depois, eu não encontrava trabalho, até que uma empresa de entretenimento resolveu me contratar.

Era uma empresa pequena, estava falindo, talvez em 4 meses, eu estaria procurando outro trabalho, mas eu precisava de dinheiro, porque o que eu tinha, não ia durar para sempre, e sem a minha licença, eu não sabia fazer quase nada.

10 dias depois trabalhando naquele lugar, finalmente eu senti que apesar de todo esse problema, a minha vida estava indo bem, em pouco tempo, dei conta que podia fazer mais pela empresa. E o Dono Sr Victor, embora sendo um mulherengo que não aparava de gastar dinheiro em vão, ele gostava de ouvir e ideias e meter em prática.


Continua...

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