Profundo Azul

21- Coisas que não muda

Eu estava no carro indo para aeroporto, lembrei do último acontecimento, como eu deixava o Éric sem palavras, deu uma alegria dentro de mim e mostrei um sorriso.

Miguel: o senhor parece feliz, diferente, estar casado está mudando o senhor.

Bryan: talvez.

@@@@&@ Éric Faslan @@@@@@

Tudo era tão estranho entre a gente, algumas vezes pareço que odeio ele, outras vezes ele me faz rir.

Jane: e esse sorriso?

Eu: não havia visto a senhora.

Jane: claro que não, não paravas de olhar no meu neto. Estou tão feliz que o Bryan tenha te ajudado e ficar aqui com a gente. Quem sabe não tenhamos surpresas não é. A vida está cheio delas.

Mentir para avó Jane, era difícil, mas eu tinha que manter minha palavra.

Decidi ignorar aquela conversa, porque era bem estranho para mim.

Horas depois fui buscar o Liam na escola.

Ao sair acabei esbarrando em alguém.

Eu: descul... Luciana!!

Era ela e a Celma.

Ignorei ela, queria marcar um passo, elas ficaram na minha frente.

Como duas mulheres podem me dar tanta dor de cabeça, eu não podia perder a cabeça, porque o Liam estava ali e era na escola dele.

Eu: eu não quero me meter em problema.

Celma: só quero conversar, além disso, não quero ter problemas com você.

Luciana: não gosto nada de vir aqui e estar insistindo, mas preciso que vá ver o papai.

Eu: eu não vou.

Celma: então este é o Liam.- ela queria tocar nele, eu afastei o Liam.

Celma tinha uma aura bem estranha, algo com ela não estava bem.

Celma: não podes estar fugindo assim de mim Éric, eu odeio ser rejeitada.

Luciana: se você não quer ver o papai, então tenho de publicar uma coisa.

Eu: de que estás a falar, nada que possas fazer, vai me fazer ir ver aquele velho.

Luciana: tudo bem.

Ela me mostra uma foto do Filipe e eu abraçados. Ela tirou no dia que fui ver ele.

Luciana: uma ótima descrição na foto pode gerar um problemão.

Eu: vão embora, aqui é a escola do Liam, e não quero que o meu filho veja isso.

Luciana: esse bastardo que tu chamas de filho, não merece tanto a tua proteção, afinal é fruto de um miserável acontecimento.

Eu: cala a boca sua maldita.- eu queria me aproximar dela.

Celma: eu te aconselho a não fazer isso aqui, tem tanta gente olhando Éric, e você não quer uma confusão aqui não é?!

Olhei para os lados, os pais de outras crianças já murmuravam.

Liam: eu tenho um pai, foi o meu papai que me trouxe aqui dias atrás.- ele começou a chorar e estava furioso.

Luciana: então é isso.

Celma: eu sempre ganho, eu sempre tenho tudo que quero, e posso fazer com que esse moleque saia dessa escola e não ser aceita em qualquer escola do país.

Eu: eu acho que você está louca e precisas de ser internada, é bom saber isso, você não pode ter tudo, eu rejeitei você, alguém podre não merece nada do que tem, não podes dizer que me ama, ou queres que case com você, não se obriga isso e tu estar andando de um lado para outro com essa louca, tentando me atingir, e sinto pena de você Celma, pena porque estas te arrastando para mim.

Celma: cala a...

- o que está acontecendo aqui?!

Saiu o Director da escola.

- vocês não podem armar confusão aqui.

Celma: Celma Vasconcelis, exijo a expulsão imediata do menino, ele não cumpre o padrão para estudar aqui.

Dr: penso que a senhorita não está em condições de decidir isso, já que não tem nada haver com seleção dos estudantes.

Celma: o senhor sabe quem sou eu?! Eu tenho o poder de acabar com a carreira do senhor.

-Dr: aconselho a senhora sair e nunca mais voltar.-disse e foi embora.

Celma: você me pagam seu idiota. Vou destruir você.

Eu: típica de uma patricinha, usando seu nome para pisar nas pessoas, por isso estás sozinha e vais continuar.

Celma: você vai me pagar por cada palavra.- disse furiosa indo em direção ao carro.

Luciana: próximo final de semana é o aniversário da vovó, estás convidada.

Eu: O que?!

Ela não tem avó, ela está a se referir a minha avó, o qual é o plano dela.

Eu: não se atreva Luciana.

Luciana: ela estava sozinha, então o papai levou ela para morar com gente, não podias cuidar da tua avó?! Como alguém pode fazer isso?

Eu: se alguma coisa acontecer com a minha avó, eu juro que mato você.

Luciana: tchau maninho.

Subi no carro e fui até a casa da vovó e não estava lá.

Vi ela, fui abraçar ela bem forte.

Kate: o que foi?! Está tudo bem?!

Eu: Luciana, ela falou que estavas com ela, e ali fiquei preocupado.

Kate: a maluca da tua irmã não pode fazer nada contra a mim. Além disso o Tom está comigo.

Eu: o Tom passa o dia no hospital, você sozinha me preocupa.

Kate: não estou sozinha.

Tom: resolveu visitar a gente.- disse vindo em nossa direção no jardim.

Eu: a gente sempre está juntos no hospital.

Tom: eu digo sair para beber, como a gente fazia antes, na mansão dos Miller o Liam está protegido de deveríamos sair e aproveitar.

Eu: tudo bem, mas eu não quero deixar minha avó aqui, meu pai pode fazer alguma coisa com ela.

Tom: vamos tomar cuidado eu prometo.

Kate: a gente sabe se cuidar.

Eu: tudo bem.

Continua...