19 - Tudo se encaixando

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Voltei na mansão frustado e irritado, como a Luciana disse, serei demitido.

Liam: está tudo bem papai?!

Eu: está sim.- abracei ele.- mas talvez não tenha como te sustentar meu pequeno.

Liam: está tudo bem, o papai cuida da gente, ele é rico.

Eu: nunca mais diga isso Liam, entendeu, a gente está junto nisso, só a gente, nada de Bryan entendeu?! Tudo isso não nos pertence, só estamos aqui para estar seguro e salvo, quando tudo se resolver, a gente vai embora e nunca mais voltar.

Liam: uehh porque então que o senhor casou?!

Eu: um dia eu te explico tudo.

Liam: será só a gente?!

Eu: sim só a gente, como sempre foi.

Bryan: boa tarde!!

Não dei conta que ele estava ali, talvez tenha ouvido a nossa conversa.

Eu: Bryan!! Estás ali!!

Bryan: onde eu deveria estar?!

Liam: Papai!!

Ele correu e abraçou o Bryan. Parecia que essa história de papai começou a ficar uma rotina, e tudo normal, o Bryan parecia não se importa mais com aquilo de ser chamado de pai.

Ele levanta o Liam.

Bryan: você tem fome?!

Liam: estou morrendo de fome.

Bryan: a gente vai comer agora.

Liam: viva!!.- gritou feliz.

Ver a demonstração de afecto do Bryan com Liam me confunde, não parecia o mesmo Bryan, aquele cara frio e idiota que só me tirava do sério.

A gente foi almoçar, era uma mesa enorme com vários pratos deliciosos.

Durante o almoço, Liam conversava muito com o Bryan, eu só ficava a olhar e apreciar a conversa.

Depois do almoço, eu vou no meu quarto procurar outro trabalho, já que provavelmente estarei fora da última.

Bryan: o que estás a fazer?!

Tomei um susto.

Eu: que susto cara, você não sabe bater na porta não?!

Bryan: estava aberta, e sabes como eu só, o que estás a fazer??

Eu: buscando outro trabalho, daqui a pouco fico sem um, venderam a empresa Star entertainment.

Bryan: não entendi.

Eu: eu trabalho, ou melhor trabalhava.

Sua expressão ficou estranha.

Bryan: tudo bem, tenho de trabalhar.

Ele saiu do meu quarto.

@@@@@@ Bryan Miller @@@@@@@

Trouxeram o meu carro, antes que eu pudesse sair vi o carro da minha avó vindo.

Merda!! Ela não disse que estaria de volta já.

Parou o carro, eu fui até ela.

Bryan:  vó! Achei que não regressarias tão cedo da viagem.

Jane: você sabe o que odeio ficar muito tempo fora de casa, sinto saudades das minhas coisas, além disso você que insistiu que eu fosse, não entendi porque.

Abracei ela.

Bryan: antes da senhora entrar, eu preciso contar uma coisa.

Hane: que você se casou?!

Bryan: mas como?!

Jane: você me subestima demais filho, só espero que tenhas tomado uma decisão correta,  por mais que essa união é só para proteger o Éric, vai trabalhar, eu vou ter uma conversa com o Éric.

Bryan: mas avó!!

Jane: vai logo Bryan.

Fui trabalhar.

@@@@@@@ Éric Faslan @@@@@@@

Depois de ter uma conversa com a avó Jane, eu me sentia mais a vontade, contei tudo  no Tom, e na minha avó sobre o que aconteceu.

Eles ficaram feliz por mim.

Um tempo depois, tudo parecia ficar mais tranquilo, Nelson me ajudou a escolher a escola para Liam, meu pai deu uma pausa na perseguição, eu não sei se  ele sabe do meu casamento, mas não me importava.

Minha licença estava livre e foi tudo tão rápido, era só ganhar o sobrenome do Bryan que tudo estava se encaixando.

Tom: eu vim ver esse palácio com os meus próprios olhos, olha esse lugar Éric.

Eu: temos de ir para o hospital.

Tom: nem vai me oferecer um café?!

Eu: se chegasses na hora marcada, a gente iria, mas já estamos atrasados.

Tom: olá senhor Bryan!!

Eu não havia notado ele.

Bryan: olá Tom!

Tom: a tua casa é uma maravilha.

Bryan: obrigado. Ele passou pela gente. E foi não sei onde.

Tom: ele é um gato, mas é bem estranho, parece um gelo, não sei como podes aguentar ele, na cama ele também é assim?

Eu não contei para ele a parte de casamento por conveniência, estava tudo no contrato.

A gente saiu para trabalhar no hospital. Atendi várias crianças e vários casos durante o dia.

Na hora mais calma, eu falava com a secretaria da recepção.

- boa tarde!!

Daniela: boa tarde, em que posso ajudar?!

Eu: boa tarde! Vou indo Daniela!

- você não vai a lugar nenhum.

Eu: desculpa!!!

- é isso que você escutou. Ela entregou o casaco em um rapaz que andava com ela.

Eu: eu te conheço?!

- conhece, sou tua noiva.

Sorri de deboche.

Eu: o que você está a falar, isso é uma brincadeira não é?!?!

- Celma Vasconcelis.

Então era ela, a mulher que o meu pai queria que eu casasse. Mas ela está louca.

Eu: então você é a Celma Vasconcelis.

Celma: isso mesmo, eu não aceito ser desprezada por ti, você foi prometido a mim é isso que será, e deves ser meu, toda essa palhaçada deve terminar já.

Eu: em que século você vive?! Não se obriga ninguém a casar, além disso eu já disse que isso nunca vai acontecer.

Celma: logo, logo você vai mudar de ideia e vais te casar comigo, só vim pessoalmente te dar essa notícia.

Ela virou e foi embora.

Eu: você viu isso?!

Daniela: vi sim Dr.

Eu: vou trabalhar que é a melhor coisa a fazer, porque essa não bate bem.


Continua...

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