VINTE E SEIS

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Martina

- Não tem nada além de miojo- é a verdade, nos mudamos hoje e não tem nada para comer.

- Não é das melhores refeições, mas vale- ainda quer criticar.

- Você quer quantos?- pelo tamanho dele deve ser um três.

- Só um.

- Um? eu que sou menor como dois- ele levanta a sobrancelha.

- Eu sou maior e como um- idiota.

Eu pulo para pegar o macarrão, não sei porque a Regina insiste em colocar no alto, ela também é pequena.

- Toma- sem nenhum esforço o Valentim estica o braço e pega- Eu quero de tomate.

- Mas só tem um desse- eu digo, o de tomate é o meu preferido.

- Que foi? eu só como esse.- mentiroso.

- Mentira, você nem gosta de miojo falso, eu lembro que você não comia e tá mentido até o sabor- ele realmente não comia e ainda disse que odeia miojo- Tem três coisas que você odeia, miojo, os simpsons e... eu- eu senti uma pontada de decepção quando disse isso.

- Não é uma verdade absoluta- ele vem mais para perto- Eu também odeio meu pai, mentiras e mulheres que se insinuam demais- eu reviro os olhos- Eu não te odeio- ele coloca meu cabelo atrás das orelhas- Só odeio sua inocência- ele agarra meu cabelo com as mãos e sinto minha amiguinha pulsar- Odeio como você não vê maldade nas pessoas- tô com calor... muito- Eu odeio que fui um idiota com você por ego- ele se aproxima e eu sinto a respiração e o perfume dele. Fresco. Couro. Eu tô excitada. Para caralho.

- Valentim...- eu o encaro e ele me encara de volta. A cozinha parece ter diminuído significativa.

- Oi- a voz dele sai rouca e as mãos continuam no meu cabelo. Eu levanto meus pés para alcançar os lábios dele.

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Valentim

A Martina acabou de assinar nossa sentença de morte. Com esse beijo.

- Se começar não tem mais como voltar- eu digo e ela concorda com a cabeça.

Eu um movimento rápido eu a tiro do chão e continuo o beijo. Mas que caralho, eu não devia estar fazendo isso. Ela abre os lábios para eu entrar. Um beijo calmo e inocente se transforma em algo intenso.

- Eu vou perguntar só uma vez- eu digo ofegante- Você realmente quer isso? Quando começar eu não vou parar- cacete meu pau tá latejando.

- Você promete que não vai me machucar?- meu coração aberta um pouco.

- Não sou tão grande assim- eu ofereço a ela um sorriso- Prometo- ela me devolve e continua o beijo. Nunca imaginei que a Martina teria esse nível de safadeza. Ela ainda esta no meu colo com as pernas cruzadas na minha cintura e os braços em volta do meu pescoço- Onde é seu quarto?

- Perto da escada. Não faça tanto barulho- eu caminho com ela no colo até o quarto. Eu entro e tranco a porta.

- Fica quieta, Se não quiser eu paro- eu sento na cama com ela no meu colo e eu sei que ela tá sentindo o volume nas minhas calças. 

Eu tiro a camiseta que ela esta vestindo. Caralho. 

- Martina não faz isso. É covardia- os lindos peitos pequenos dela ficam a mostra e meu pau lateja ainda mais. Eu passo os dedos em volta e ela deixa escapar um gemido- Eu tenho uma paixão enorme por peitos- eu digo beijando em volta até minha boca chegar no mamilo.

Enquanto eu chupo um, meus dedos brincam com o outro e ela se contorse em cima de mim. Que tesão do caralho.

Eu a coloco de pé e tiro o resto que sobrou das roupas dela. E quando eu tiro o short tenho mais uma surpresa.

- Sem calcinha também?- ela ri sem jeito. Esfrego os dedos na entrada molhada.- Fica de quatro, vou chupar essa buceta até você ficar sem forças pra levantar.

A PROTEGIDA- UMA HISTÓRIA DE CARTEL (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora