capítulo 8

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O apartamento era lindo,confortável, todas as minhas coisas foram colocadas lá,fora as que Kisaki trouxe e deixou aqui

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O apartamento era lindo,confortável, todas as minhas coisas foram colocadas lá,fora as que Kisaki trouxe e deixou aqui.

-- Feliz? -- Hanma me olhou

Meus dedos tocaram a bancada de mármore da cozinha e eu o encarei.

-- Muito, finalmente estou em paz.

-- Aquela menina,era a causadora de tanto caos? -- Hanma perguntou ao se aproximar e colocar a mão na minha cintura.

-- a Yuki? Sim...bom depois que ela chegou tudo virou de cabeça pra baixo-- Confesso o olhando e Hanma abre um sorriso.

-- sabe, a Valhala odeia traidores -- Hanma subiu a mão até meu pescoço, e acariciou a região bem devagar-- e ela é uma traidora das grandes.

Pisco algumas vezes tentando entender, até que Hanma vai até uma sacola e tira dela uma garrafa de champanhe Rose.

-- Vamos brindar a sua nova casa,e também a sua nova vida -- disse ao abrir a garrafa e encher as duas taças.

Ele me estendeu uma e eu aceitei,bebendo do líquido rosa na taça.

-- eu ainda não acredito que fiz isso. -- murmuro

-- se arrepende?

Encarei os olhos de Hanma, e Sorrio dando um gole do líquido

-- me arrependeria de não ter tentado fazer antes.

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário....
Perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Olhei para Hanma e ele ficou curioso por um momento,quando viu lágrimas escorrendo....Takemichi sempre seria meu irmão,e se em algum dia ou momento no futuro ele precisasse do meu perdão,eu daria.

Como um flash todos os momentos que passei com mikey e a toman, minha amizade com Izana...tudo isso agora ficou no passado.

Passado esse que contribuiu para a pessoa que eu sou hoje.

Para apagar marcas, é preciso desapegar-se.
E para cultivar o desapego é preciso o primeiro passo, a primeira reza e o último beijo...
É preciso fechar os olhos e parar de sentir com o coração. Hanma me abraçou quando percebeu que as lágrimas não paravam, mas eu me permiti chorar,nessa noite de despedida.

Do meu antigo eu,para o meu eu do presente, abrindo as portas para o meu Eu do futuro

Batida de Maracujá- Kisaki/HanmaOnde histórias criam vida. Descubra agora