The Criminal - Meddison

30- Um amor. Um legado.

Estamos entrando na reta final da fanfic. Não estou preparada! 💔 Aproveitem muito esse capítulo, está mais que especial.

[🐈]

— Cariño... — a voz saiu rouca, baixinha, sentia os lábios percorrendo seu pescoço lentamente, as mãos firmes apertando sua bunda com um toque de possessividade, afirmando, dizendo em ações que ela pertencia a si, sua, somente sua e de mais ninguém. — Addison... — tentou novamente, no momento em que seus lábios tão experiente alcançaram o vale dos seus seios através do decote do seu vestido.

Não resistiu. Apertou os ruivos trazendo seus lábios de volta para os seus, para o lugar que jamais deveria ter saído. No banco de trás do seu jeep compass, com a cidade se movendo lá fora como um simples borrão, nada importava, a médica, agora com mais uma premiação, encontrava-se sentada sobre o colo de sua mafiosa italiana enquanto seus lábios se moviam com uma necessidade fora do normal, algo quase difícil de ser aliviado com apenas beijos, com apenas toques... o frio na barriga de ambas faziam com que sorrisos nascessem em seus lábios de forma inconsciente. Sorriam por saber que possuíam as mesmas sensações, a recíproca intangível, a conexão. Suas mãos suadas se encontravam com necessidade, se entrelaçando, em uma tentativa mais que urgente de se fundir uma à outra, se entrelaçando, reencontrando, como se estivessem perdidas e finalmente achassem seu lugar de pertencimento. Seu lar.

As palavras brotaram dos lábios da ruiva, fluindo como um rio caudaloso que transborda de emoção. Seus lábios, agora inchados e úmidos do beijo apaixonado, se separaram para dar voz ao que fervilhava em seu coração. Ela não apenas desejava, mas ansiava gritar aquelas duas palavras para o mundo todo, queria que todos vissem a mulher incrível que tinha ao seu lado.

— Te amo... — a confissão partiu da ruiva, no instante em que seus lábios inchados se afastaram. — Eu te amo, Ellen! — reafirmou, sentindo como se aquelas palavras fossem um compromisso, uma promessa de que nunca mais deixaria a médica escapar de suas mãos, ansiava tê-la ao seu lado para sempre, para o resto de sua vida, como namorada, amante e futuramente esposa, ela era sua, a razão de seu coração bater mais forte, e Addison não tinha a menor intenção de deixá-la partir novamente. — Te amo! Te amo muito! — continuou, e cada palavra carregava a urgência e necessidade de que Meredith entendesse a profundidade de seus sentimentos, ela queria que não houvesse dúvidas, que sua paixão fosse evidente e inegável, e estava disposta a repetir essas palavras todos os dias, demonstrando seu amor através de suas ações, garantindo que sua mulher jamais duvidasse da sinceridade de seus sentimentos, do seu amor visceral, ardente, e que não conhecia limites.

O coração da médica movia-se descompassado dentro de sua caixa torácica, seus lábios, antes molhados pelos lábios de Addison, agora estavam secos, suas mãos trêmulas e seus olhos levemente marejados ao ouvir cada palavra. Oh céus... estava fodidamente apaixonada, louca, dependente, submissa, tudo, aquela mafiosa possuía tudo de si e a amava tanto que colocar em palavras se tornava impossível, era um amor que a tirava dos trilhos, inalcançável.

— Também amo você, cariño... Muito! Sou louca, completamente louca e apaixonada por tudo que envolve você... — sem se conter, seus lábios voltaram a colidir com os delas.

Estava se tornando impossível permanecer longe um segundo a mais, se moviam com selvageria e delicadeza, uma dualidade inexplicável, misturando a ternura e o desejo, como se a cada toque elas se lembrassem de todas as vezes que estiveram separadas. As mãos firmes, experientes, carregadas de malícia, deslizavam por todo seu corpo fazendo a médica ofegar ao mesmo tempo em que suas línguas se tocavam, se reencontrando em um misto de sentimentos guardados, compartilhando seus gostos sentindo a necessidade de mais. Sempre mais.

— Te amo, muito... — a mafiosa italiana voltou a afirmar, rendida, suas mãos se perdendo em caminhos tentadores, dedilhando suas pernas por baixo do vestido longo, buscando o que queria, desejando arrancar aquela peça do seu corpo e fazê-la sua, como havia de ser. Sua, e de mais ninguém. — Maldita! — grunhiu, no momento em que seus lábio inferior foi tomado com força. — Sinto-me de raciocinar com você aqui... Em cima de mim, movendo-se desta forma, Ellen! — murmurou com a voz rouca beijando o pescoço de sua vilã particular, inspirando seu cheiro fortemente, como se fosse a última vez.