The Criminal - Meddison

31- Decisões

Saiu a notícia que o mundo não acreditou!!!!

Vocês estão aí ou me abandonaram?

Estejam preparados para um capítulo digno de novela mexicana, momentos de surtos, choros e decisões! Por favor, comentem bastante e não esqueçam de votar, isso me incentiva consideravelmente. Beijos, aproveitem a leitura.🤍

[🐈]

O jeep-compass foi cuidadosamente estacionado à frente da propriedade rural pertencente a Addison. Encontravam-se em Pádua. A ruiva dormia tranquila ao lado de Meredith, ao mesmo tempo em que suas mãos permaneciam entrelaçadas, igualmente suas almas, e seguiram assim durante a estrada inteira. As duas haviam decidido mudar de lugar na direção, uma vez que a mafiosa italiana não parava de bocejar um segundo sequer e no instante em que seu corpo cansado se aconchegou no estofado macio, Addison dormiu profundamente.

A médica manteve-se reflexiva durante o restante do caminho. Tomar aquela decisão implicaria em renunciar a muitas coisas em sua vida, considerando que seus pais não aprovavam seu estilo de viver, e com razão. Além disso, havia a necessidade de seguir rigorosamente seu acompanhamento psicológico para não perder a guarda de seus dois filhos. E, por fim, existia a mulher por quem era profundamente apaixonada. Eram inúmeros fatores e responsabilidades que a cercavam. Mas sua decisão estava tomada.

Meredith precisava agir com cautela, mesmo ao assumir o controle de uma máfia que também lhe pertencia, antes disso, haviam passos a serem seguidos. Daria continuidade às suas consultas com a doutora Fernanda. Da mesma forma, esperaria que sua filha concluísse o ano letivo, ciente de que, na semana em que esteve fora, seus pais provavelmente deram prosseguimento ao processo de matrícula de Luccas em uma instituição em Recife. Manteria sua agenda de viagens constante, pois não desejava arrancar seus filhos de sua rotina diária. Ao aceitar aquele cargo definitivamente, estava ciente de que sua vida estaria dividida entre três lugares importantes: Rússia, Brasil e Itália.

Era certo que, a médica não tomaria essas decisões sem antes conversar com a ruiva adormecida ao seu lado. A opinião de Addison possuía um grande peso em suas decisões, e agora tinham uma relação sólida, e aquilo estava mais do que esclarecido. Ela a amava.

Ao retornar da conveniência, a mafiosa italiana notou os olhos avermelhados e inchados de Meredith, indagou com cautela se estava tudo bem e se desejava conversar a respeito da ligação, a médica em resposta não mentiu, apenas disse que queria, mas que ali não era o lugar certo. Addison não respondeu uma palavra, apenas a beijou nos lábios, garantindo que estaria ali para ouvir qualquer coisa que ela tivesse a dizer.

Essa mulher... ela valia apena. E Meredith a queria consigo eternamente.

— Cariño... — proferiu baixinho próximo ao seus lábios finos, acariciando seu rosto sereno. Droga! Não desejava acordá-la, sua mafiosa parecia dormir tão bem, e tranquila. — Amor... — chamou uma segunda vez, selando seus lábios com cuidado e deslizando seu nariz junto ao dela, vendo-a despertar aos poucos. — Chegamos. — avisou, mantendo o tom baixo e sorrindo fraco ao vê-la piscar algumas vezes, aparentemente confusa.

— Acertou o caminho facilmente? — indagou, se referindo a casa de campo, Meredith apenas negou contendo um sorriso, beijando a testa carinhosamente.

— Necessitei ligar para Carina. — justificou, afastando-se somente para desligar o veículo. — Não queria acordar você.

— Sem problemas. — Addison pigarreou, esfregando lentamente seus olhos pesados e sensíveis a claridade, em seguida tentou arrumar seus cabelos desgrenhados. — Aposto que esta hora todos devem estar acordados. — avisou, retirando seu cinto de segurança e abrindo a porta do veículo, levando Meredith a fazer o mesmo.