Capítulo XVI • Paz & Família Reunida

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[ 15:40 P.M. ]

~ 31 de Dezembro ~
~ Domingo ~

• Dabi:
| Em um bar qualquer de uma zona remota do Rio de Janeiro |

📞 Shigaraki: vocês têm certeza disso? Não estão enganados, não é mesmo? ― nos questiona, como se não acreditasse em nossas palavras.

📞 Toga: certeza. CERTEZA, Shiggy! ― garante, voltando a ingerir a sua vitamina de morango por um maldito, e barulhento, canudo.

📞 Dabi: é, Shigaraki. Toga está certa. Aquela garota estúpida vai estar com os parentes na praia, hoje à noite, para comemorar a passagem de ano.

📞 Shigaraki: argh... Isso é ótimo! ― se alegra com a novidade. ― na companhia da sua família tosca, invés daqueles malditos alunos metidos a heróis, ficará ainda mais fácil pegá-la e trazê-la ao mestre. Basta seguirmos um plano bem articulado, e será como tirar doce de criança.

📞 Dabi: um plano? E qual seria ele?

📞 Shigaraki: passarei mais informações até o horário da ação, mas, por enquanto, saibam que teremos uma boa escolta e discretos meios de transporte, para que ninguém desconfie de absolutamente nada. ― afirma, me deixando um tanto mais animado. ― quero que você, Dabi, usando aquele disfarce, distraia a garota e a faça ingerir uma boa dose de sonífero. Com ela desacordada, será mais simples, e muito menos trabalhoso. ― suspira, claramente entusiasmado. ― hoje, o All For One terá a sua individualidade tão merecida em suas mãos. Será hoje, meus parceiros. HOJE!

Isso mesmo, Shigaraki.
Será hoje.
Aquela maldita garota ficará em nossas mãos hoje, nem que eu precise acabar com a raça de todos daquela festa estúpida!
Liah Dias... Os seus dias de diversão e paz estão contados!

⊱❈⊰

~ Naquele Mesmo Dia ~

• Liah:

Por toda aquela tarde de ontem, eu me senti estranha.

Não tinha certeza do exato motivo, mas... sabia que envolvia o que aconteceu entre mim e aquele loiro, no carro do meu próprio pai. Eu me sentia um pouco dispersa, como se flutuasse na mais alta nuvem e pudesse apreciar toda a sua suavidade tocando minha pele.

Após o almoço com o meu pai e com a minha madrasta, o qual acabei nem tocando direito na comida, passei o resto das horas daquele dia em meu quarto, estirada em minha cama, encarando o teto há todo momento.

Tentava de todas as formas, mas era inútil. Era inútil tentar desfazer aquele sorriso largo que preenchia o meu rosto. Totalmente inútil. Eu não conseguia parar de sorrir, e de pensar no que tinha acontecido. Me achava uma estúpida por ver um simples beijo daquela forma, entretanto, simultaneamente, adorava semear aquela sensação. Aquele frio típico na barriga, que sempre marca um bom acontecimento.

Ah, o beijo. Ele foi tão... tão maravilhoso. Tão... sutil. Tão... quente. Tão... repleto de carinho. ― embora houvesse sido um beijo com um garoto que sabe muito bem usar as suas mãos durante esses específicos atos.

Lembro-me como se fosse nesse instante em que o Katsuki estivesse percorrendo o meu corpo, usando suas mãos ásperas e firmes para me fazer gemer baixinho, e a sua língua para me causar uma avalanche de prazeres diversos.

Foi incrível.
Essa é a palavra que definiu aquele momento. Incrível.

Eu ainda me condenava por continuar pensando dessa forma sobre aquele fato, como se eu fosse a protagonista de um filme romântico da própria Hollywood e que acabara de ter o seu merecido final feliz.

De Repente, Você. (O Encontro)Onde histórias criam vida. Descubra agora