O MAFIOSO-Tom Kaulitz

1-Divida

TOM NARRANDO

-O cliente Jordan Smith não pagou o que consumiu esse mês.-Diz Georg na sala.

-E quanto ele deve?-Pergunto passando a mão no rosto cansado.

-No total de tudo são $456,00 dólares.-O olho sem acreditar.

-E como vocês não foram cobrar dele antes? Estão ficando malucos?-Bato a mão na mesa assustando o garoto.

-Nós fomos, a única coisa que ele dizia é que iria pagar depois e pedia mais.-Diz Georg.

-Onde ele mora?

-Vai fazer o que?

-Eu mesmo vou lá pegar esse dinheiro!-Digo me levantando.

Georg me passa o endereço por mensagem e eu saio do escritório indo para a sala de estar da casa vendo meu gêmeo e Gustav jogando.

-Onde vai?-Bill pergunta.

-Fazer uma visitinha para um cliente.-Digo colocando o casaco.

-Tom, você está de cabeça quente, não é melhor esperar um pouco? Vai amanhã, eu vou com você se for o caso.-Diz Bill e os meninos concordam.

-Quero resolver isso o quanto antes, quero ver aquele velho não me pagar agora!-Pego a chave do carro e saio batendo a porta.

-Tem geladeira em casa não?-Bill grita e reviro os olhos.

Era só o que me faltava, eu sabia que ele estava me devendo dinheiro das drogas mas não imaginei que era tanto. Dirijo pelas ruas de Los Angeles em alta velocidade e logo chego no meu destino. Vejo uma casa bem simples porém parece aconchegante, desço do carro e o tranco.

Caminho até a casa e penso um pouco antes de tocar a campainha. Mas logo faço. Ouço um "só um minuto" e espero. Logo a porta é aberta por uma garota, muito bonita por sinal. Aparenta ter a minha idade, cabelos loiros mas que são pintados, olhos castanhos, uma boca bem desenhada, nariz reto com a pontinha achatada. Ela é baixa, uns 1,60 talvez. A loira me olha e dá um sorriso fraco, sinto uma corrente elétrica estranha em meu corpo, algo que eu nunca havia sentido antes.

-Pois não?-A garota sorri gentilmente.

-Eu queria falar com o Jordan Smith.-Digo.

-Ah, ele é o meu pai. Ele saiu tem um tempo, mas já deve estar voltando, se quiser você pode esperar ou então deixa o recado que eu falo pra ele assim que ele chegar.-Diz a menina educadamente.

-Acha que ele vai demorar muito?-Pergunto.

-Olha, eu não sei. Ele disse que só ia no mercado ali da esquina então acredito que ele já esteja voltando.-Ela fala meio pensativa.-Desculpa a pergunta, mas quem é você?

-Um amigo do seu pai.-Minto.

-Serio? Papai não costuma fazer amizades com homens que se vestem que nem empresários. Geralmente são drogados.-Diz ela e a encaro.-Desculpe a falta de educação, pode entrar se quiser.

A mesma me dá espaço para entrar e assim eu faço. Entro na casa observando como tudo era simples.

-Pode ficar a vontade. Vou pegar algo na cozinha pra comer.

A garota sai e vai em direção a cozinha. Em uns cinco minutos a porta é aberta revelando o meu alvo.