12-Sem rumo🔞

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NATÁLIA NARRANDO

Fazia umas duas semanas que eu não via Tom, apenas a sombra ou vultos dele entrando e saindo de lugares da casa. Eu estava cansada de ficar dentro do quarto, já passava das onze da noite, todos estavam dormindo. Fui até a cozinha pra beber água e vejo Tom passando pelo corredor.

-Tom?-Ele me olha assustado.-Onde vai?

-Não te interessa.-Ele responde friamente.

-Por que está assim comigo?

-Estou normal.

-Não! Não está! Primeiro você me tira da minha casa, é frio comigo, depois parece querer se aproximar, diz que quer me beijar e quase me beija. E no dia seguinte some e fica duas semanas sem nem aparecer! E agora me trata assim? O que eu te fiz?-Me estresso.

-Você é bem surtada né.-Ele diz e sai de casa trancando a porta.

Esse homem me dá nos nervos. Bebo minha água e volto para o meu quarto. Vejo o quadro que Tom comprou para mim no canto e o tiro do embrulho, procuro algum lugar com parafuso e logo acho um perto da minha cama, então o penduro. Tento não me estressar mais do que já estou. Ligo a TV que agora eu tenho e ponho um filme qualquer esperando o sono vir, mas mesmo que eu não quisesse assumir minha mente estava apenas no Kaulitz mais velho.

...

Já se passava das três da manhã e nada de Tom chegar, eu estava pingando de sono e meus olhos estavam pesando. Quando finalmente iria os grudar ouço batidas na porta me fazendo despertar.

-Pode entrar.-Falo desligando a TV, mas nada.

Ouço novamente batidas na porta e me estresso levantando da cama e indo até a porta.

-Caraca, não tem mão não?-Abro a porta.

Me assusto ao ver Tom de cabeça baixa e com as vestes cheias de sangue, seu rosto estava inchado e marcado. O sangue ressecado em seu nariz e na boca, não sei como seu piercing não havia rasgado seus lábios. Ele estava cambaleando.

-Tom? Meu Deus, o que houve?

O seguro e a preocupação era nítida na minha voz. Sou surpreendida por um abraço forte do garoto em minha cintura. Ele encaixa a cabeça na curvatura de meu pescoço.

-Desculpa. Eu não sabia pra onde ir.-Diz ele com a voz trêmula.

Não conheço tom a muito tempo, um mês e algumas semanas só. Mas desde o dia em que pisei aqui eu nunca o vi assim. Ele sempre estava com aquela marra de homem frio e sem sentimentos.

Agora estava em meus braços com lágrimas nos olhos. Sinto suas lágrimas molharem meus seios que estavam meio amostras por conta do pijama.

-Eu não quero te perder. Eu não posso te perder.-Tom diz.

-Tom...do que esta falando? Você bebeu?-Pergunto o afastando.

-Natália...você desperto coisas em mim que eu jamais saberia que poderia sentir. Eu quero ter você para mim, só para mim.

-A gente se conhece a um mês. Você bebeu?-Pergunto novamente.

-Que porra! Eu não bebi!-Ele grita.

-Você se meteu em briga de novo, Kaulitz?

-Jonathan quer você para ele, custe o que custar.-Diz Tom e eu arqueio as sobrancelhas.-Mas ele não irá ter você, nem por cima do meu cadáver!-Diz ele se aproximando.

Sinto sua respiração em meu rosto. Tom me segura pela cintura e eu coloco os braços em seu pulso, sem processar o que estava prestes a acontecer.

-Sabe por que?-Tom fala baixo me olhando.

Ele chega mais perto ainda como se fosse me beijar mas desvia para a minha orelha.

-Por que você será minha.-Me arrepio toda.

Fico com a respiração desregulada com suas palavras. Ele volta a me encarar muito perto.

-Então, me faça ser sua.-Digo.

Tom me encara por mais alguns segundos antes de selar nossos lábios em um beijo quente e intenso. Guio ele até a minha cama e ele se senta, logo me sento por cima dele. Tom Kaulitz me fez despertar um lado meu que nem eu conhecia, um lado que quer experimentar "coisas de gente grande". Ele me faz sentir coisas que eu jamais senti, desde o momento em que eu abri a porta da minha casa.

-Isso é errado, você só tem dezesseis anos.-Ele diz em meio ao beijo enquanto eu desabotoou sua camisa e tiro.

-Então, me beije até eu fazer dezoito.-Digo ele da um sorriso de lado.

Aquele maldito sorriso. Kaulitz leva sua mão até a minha blusa e a puxa revelando meus seios nus. O mesmo não enrola e chupa um enquanto massageia o outro, deixo um gemido escapar.

Eu não sabia mais o que eu estava fazendo, estava fora de mim. Minha outra eu tomava conta de meu corpo. Nem se eu quisesse eu iria conseguir parar.

Ele me deita na cama e me olha como se pedisse permissão para retirar meu short. Assinto e ele sem enrolação retira meu short, o mesmo abre minhas pernas e passa os dedos sobre a minha intimidade coberta pela calcinha que estava molhada. Tom arreda a calcinha pro lado e leva sua boca até lá me chupando. Eu nunca havia sentindo algo comparado a aquilo. Era algo estranho porém bom, deixo gemidos baixos escaparem de minha boca. Tom sorri de lado e sem avisar penetra dois dedos em mim, acabo gemendo um pouco mais alto do que antes. Ele faz movimentos de vai e vem me entregando prazer.

-Eu quero você dentro de mim, agora.-Peço.

Kaulitz fica impressionado com a minha atitude mas assim faz. Ele retira sua calça e cueca junto. Me assusto ao ver o tamanho do Kaulitz Jr.
Tom se posiciona em minha entrada e segura minhas coxas.

-Se doer você me fala que eu paro.-Diz ele e eu assinto.-Quero que fale.

-Ta bom.

Tom logo entra em mim devagar e com cuidado, sinto uma dor me invadir. Como se eu estivesse sendo rasgada ao meio, ele para e me beija tentando amenizar a dor e me fazendo acostumar com seu membro dentro de mim.
A dor começa aliviar e vira prazer, algo que eu queria mais.

-Pode ir.-Aviso.

Tom então começa a se mexer dentro de mim, indo e vindo. Suas estocadas eram leves e delicadas, mas com o tempo foi aumentando a velocidade e a força. Em um momento eu já sentia minhas pernas bambearem e algo no meu ventre se apertar. Um prazer toma conta de mim me fazendo gemer cada vez mais alto. Sinto um líquido escorrer de mim e eu me desfaço na cama, as estocadas continuam e logo sinto outro líquido me invadindo, Tom diminui as estocadas até parar.

-Caralho!-Ele diz saindo de dentro de mim e deitando ao meu lado.

O mesmo me puxa para deitar em seu peitoral e deixa um beijo em minha cabeça.

-Boa noite, Kaulitz.-Digo.

-Boa noite, coelhinha.-Diz ele e sorrio pelo apelido.

O MAFIOSO-Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora