my beby (mailila)

01

Pov.maiara

Mamãe disse que vamos no parquinho passear e eu estou muito felizinha com isso pois gosto de sair de casa e brincar muito.

- neném, senta aqui para colocar o sapatinho- assinto e me sento na beira da caminha.

- mamãe, cadê a Lexie?- pega meu pé colocando a meia e o sapato.

- trabalhando meu amor- faço biquinho e a olho.

- poxo tomar sovetinho no paquinho?

- pode sim meu amor mas só um porque senão você não almoça- assinto e desço da cama com a ajuda dela- que linda princesa.

- eu xou muito inda- sorrio com a língua entre os dentes- pepeta mamãe- ela pega uma e coloca em minha boca- naninha- ela me entrega e coloca o chapéu em minha cabeça. Saio do quarto e mamãe vem atrás.

Eu tomo meu café da manhã que foi panquecas, minha dedera e biscoitinhos com gatinhas de chocolate que a mamãe faz  e é muito gostoso.

- preparada para brincar e se divertir?

- ximmm- dou uns pulinhos e ela rir.

- cuidado na escada- seguro o corrimão e descemos.

- quelo bincar um montão- digo prendendo a chupeta com o dente

- entra meu bem- diz segurando a porta do carro e eu entro sentando no banco de trás e ela coloca o cinto em mim- toma seu tablet- pego e logo coloco no joguinho.

Ela entra no carro, liga e dar partida saindo dali mas eu não me importo muito pois estou muito concentrada no joguinho.

Pov.marilia

- lilaaaa- dou um pulo da cama de susto e acabo caindo no chão.

- cacete, você é sem noção em Luiza- me levanto e sento na beira da minha cama.

- bom diaaaa- diz rindo e eu reviro os olhos- vamos malhar, você prometeu.

- não me lembro disso não- resmungo pegando meu celular e vendo que são 9:30- aliás como entrou?

- tenho a chave, esqueceu?- faço careta e me levanto indo até meu closet.

- preciso lembrar de trocar de fechadura- murmuro e ela dá uma risada alta.

- você pode tentar- diz em tom de deboche.

- ué, cadê sua noiva em?- pego a roupa  e jogo na cama.

- eu sei lá- encolhe os ombros- brigamos e ela saiu de casa.

- E você não sabe onde ela está?- olho para ela que abre um sorrisinho.

- sei mas não irei dizer, agora vai se arrumar está me atrasando.

Entro no banheiro com minha roupa e toalha na mão deixo encima da tampa da privada me despio e entro no box ligando a água quente e sinto escorrer pelo meu corpo relaxando. Termino o banho me seco e visto minha roupa, aproveito que já estou no banheiro e escovo os dentes e saio indo para o quarto.

- vai de cabelo solto?- jogo a toalha nela que pega- isso está molhado imbecil- coloca na cama me fazendo rir.

- vou prender agora- pego a xuxinha coloco no pulso e começo a pentear meu cabelo com a escova e prendo.

- deixei um lanchinho para você no balcão- diz na maior tranquilidade do mundo como se eu tivesse convidado ela para entrar.

- quanto tempo você está aqui?- vou até a porta abro e saio indo para a cozinha.

- duas horas antes de você acordar- faço uma expressão incrédula e ela apenas rir.

- você não pode invadir a casa das pessoas assim.

- posso sim e por isso eu faço- começo a comer o sanduíche e o suco que ela preparou para mim.

(...)

- três voltas sem parar- diz assim que chegamos no parque e eu suspiro.

Me alongo para não sentir dores depois e começo a correr pela pista com ela atrás de mim.

- as corridas estavam me fazendo falta.

- eu estava muito bem sem corridas- digo revirando os olhos e ela rir.

- sempre é bom fazer exercícios- olho para o lado porém não paro então nesse meu momento de distração acabo batendo em um corpo e tenho a pessoa vai ao chão sem eu ter tempo de segura.

- aí- escuto um resmungo e logo começa um choro.

- desculpa- olho para o chão vendo uma menina ruiva dos olhos cor de mel no chão e olhando para o sorvete. Ajudo ela a levanta que corre de encontro com a mãe abraçando a cintura dela.

- filha está bem?- acaricia o cabelinho da menina.

- olha me desculpa- digo chegando perto delas- eu posso comprar outro sorvete para ela.

- não precisa- ela diz sorrindo gentilmente.

- faço questão, eu derrubei, eu pago- olho para a ruivinha que seca o rosto e está me olhando atentamente- qual sabor era aquele que caiu?

- banilha, chocoiate e molango- diz soluçando.

- tudo bem eu compro- saio dali indo até o carro de sorvete compro o sorvete que ela pediu e volto para perto delas.

- aqui está- digo estendendo para ela que mesmo hesitante pega.

- diga obrigado princesa para a...- olha para mim esperando eu falar meu nome.

- Marília- ela sorrir e olha para filha que dar uma lambida no sorvete e sai de trás dela.

- obligada, moxa dos olhinhos munito- diz com um sorriso lindo.

- nada- olho para mãe dela- desculpa por ter derrubado ela, estava distraída.

- acidentes acontecem, Marília- diz rindo e a filha volta a andar novamente- a propósito me chamo Almeira e a pequena Maiara.

- Essa é Luiza- apresento minha amiga que sorrir.

- prazer em conhecer vocês- diz apertando nossa mão- agora deixa eu continuar andando atrás dela.

Se despede da gente e vai atrás da filha que está andando saltitando.

- pensei que fosse matar a menina- diz debochando da minha cara.

- vai pro inferno- começo a andar e ela vem atrás de mim- eu tinha me distraído.

- ainda bem, que não foi nada sério- paramos e compro duas garrafas de água.

- toma- entrego uma para ela e abro a minha logo bebendo.

- achei ela muito fofaaa- diz sorrindo- vontade de apertar.

- quantos anos ela deve ter?- minha amiga dar de ombros e eu faço bico.

- porque não perguntou para mãe dela.

- eu nem conheço elas, seria falta de educação- digo e bufo logo em seguida- mas ela parece ser criança- digo me lembrando da carinha de choro dela.

- ou pode ter infantilismo- diz pensativa e eu assinto.

- pode ser isso também, mas vamos para a casa que eu estou com fome.

- vamos correndo até o carro- diz e logo dispara na minha frente. O carro estava do outro lado do parque então precisaríamos correr bastante.

- xau- escuto uma voz e paro olhando para o lado vendo Maiara sorrindo e acenando.

- tchau- aceno e logo volto a correr atrás da maluca da minha melhor amiga.