— Nome?
— Jeon Jungkook.
— Codinome?
— JK.
— Equipe?
— Bangtan Sonyeondan.
— Número de identificação?
— 0901.
— Boa viagem, agente.
— Obrigado.
Ele atravessou os portões da HYBE com o coração na boca. Estava indo atrás de Taehyung sozinho, despreparado e sem um plano. Mas era sua única chance de pegar o herdeiro. E não perderia por nada naquela vida.
Jungkook dirigiu por quase duas horas para chegar no local em Samcheon-Dong indicado por Sooyoung. O silêncio parecia engolir seus pensamentos, suas mãos tremiam ao ponto que dificultava dirigir. Rudo que ele conseguia pensar era na cena de Taehyung carregando o corpo sem vida de Irene.
Irene. Quem era Bae Joohyun para Jungkook? As equipes Bangtan Sonyeondan e Red Velvet sempre tinham sido muito próximas graças à Seokjin e Seulgi. Era uma amiga próxima, uma líder de se admirar, uma agente talentosa. Jungkook sempre tinha se inspirado um pouco nela. E agora ela se fora, por culpa sua.
Várias vezes repassou aquela noite na sua mente. Pensando no que teria acontecido se tivesse recusado o pedido de Taehyung para dançar. Talvez tivesse achado o quarto a tempo e tirado ela dali antes que ele chegasse. Talvez ela ainda estivesse viva e feliz na HYBE. E era tudo culpa sua.
Sabia muito bem que Irene diria que a culpa não era sua e o abracaria forte se estivesse viva. Mas ela não estava! Tudo isso porque ele havia pensando apenas com a cabeça debaixo e não com a de cima, no meio da missão mais importante se sua vida.
Era um babaca. Talvez fosse até pior que Taehyung. Era sua missão salvá-la mas escolheu dançar com um desconhecido bonitinho. Pelo menos Taehyung tinha o propósito de matá-la. Jungkook tinha sido quem errou feio.
Apenas de pensar em Taehyung seu sangue já fervia. Tinha sido manipulado de certa forma que a ficha não tinha caído até horas depois de ver o corpo de Joohyun. Flertes, olhares provocativos, toques singelos... Seus olhos de gato, lábios atrativos, pele bronzeada... Taehyung tinha tudo para ser seu primeiro interesse de verdade. Uma voz profunda sabendo exatamente quais palavras dizer. Jungkook caiu que nem um patinho.
Mas isso não aconteceria de novo. Agora sabia quem ele era, suas motivações e intenções malignas. Iria pegá-lo no pulo, sem que ele esperasse. Tinha que fazer isso. Não apenas por Joohyun, mas por si mesmo.
Parou a dois quarteirões do pequeno prédio e começou a andar. Abaixado e usando uma máscara sobre o rosto, carregando uma pequena mala com algumas ferramentas que usaria para invadir o prédio. Tinha apenas dois andares, não podia ser difícil assim.
— É agora ou nunca.
Ele disse para se mesmo entre um suspiro quando chegou no prédio. Estava rodeado por guardas com armas pesadas. Ele foi até os fundos e tirou um gancho de alpinismo da mala que carregava. Apontou para o topo do prédio, precisou de duas tentativas para conseguir. Colocou um cinto em si mesmo ligando-o a corda e começou a escalar.
Alguns minutos depois alcançou o terraço. Chutou a porta que estava trancada e começou a descer as escadas. No segundo andar estavam quatro garotas, duas morenas, uma loira e uma ruiva sentadas no Hall. A loira encontrou seu olhar e deu um sorriso torto.
— Ora, ora, ora. — ela falou — Parece que o Chefe estava certo.
Jungkook olhou confuso apontando a arma para a garota.
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Dilema. (Taekook)
ActionJeon Jungkook faz parte de uma agência secreta do governo Sul Coreano desde pequeno, se colocando em situações de risco mortal todos os dias. Sempre disse ao seus colegas que não havia tempo para o amor enquanto haviam cidadãos necessitados por aí...