Consciência Pesada.

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— Taehyung? — alguém chamou — Está acordado?



Taehyung se revirou no sacode dormir e abriu os olhos, vendo a cabeça de Seokjin espiando pela entrada da barraca. 



— Oi... — ele se levantou confuso — Desculpe, esqueci de colocar meu alarme... 

— Está tudo bem. — ele disse — Onde está o Jungkookie? 

— Ah... — ele cocou a cabeça — Ele resolveu dormir no trailer. 

— No trailer? — Jin olhou desconfiado — O que você fez? 

— Como assim? 

— O que você fez para fazer ele querer dormir no trailer? 

— O que te faz pensar que eu fiz alguma coisa? 

— Jungkookie é uma pessoa que odeia confrontos fom aqueles que ele gosta. Ele prefere só ficar calado e ir embora. Se ele não quis dormir com você, quer dizer que fez alguma coisa. — explicou — O que você fez? 

— Nada... — Seokjin levantou uma sobrancelha — É sério! Eu juro em nome da minha mãe. 

— Hum... — Jin suspirou e entrou na barraca — Escute, Taehyung... Eu não sei qual sua relação com o Jungkook. Na verdade, não tenho certeza que quero saber. É estranho, ver vocês dois tão próximos. E a maioria de nós fica incomodado com essa fato. 

— Desculpe...

— Meu ponto é... Você pode não se lembrar, mas eu já joguei uma granada em você. — olhou sério — Então, se machucar Jungkookie, você não vai ver só a minha ira, ou da Bangtan Sonyeondan, ou do Red Velvet, mas de todos os agentes dessa agência. Fique esperto, respeite o espaço dele. E, principalmente, não chegue muito perto. Jungkook se apega rápido. E não queremos ele apegado com o assassino da Joohyun Noona, queremos? 

— Não... 

— Ótimo. — Seokjin sorriu — Bom papo. Vá se lavar e venha tomar café com a gente. 

— O.K.... 





Seokjin saiu dali rapidamente e deixou Taehyung sozinho na barraca. Ele estava confuso, com dor em deu ombro quebrado pois tinha dormido em uma posição ruim, e acima de tudo, estava cansado. Mal tinha pregado os olhos durante a noite. Tudo que pensava era Jungkook, Jungkook, Jungkook. 

Ele tinha que admitir para si mesmo. Tinha criado sentimentos por Jungkook. Primeiramente era apenas gratidão, pois Jungkook tinha o salvado várias vezes. Porém com o tempo aquilo se desenvolveu em paixão, talvez até mesmo amor. Ele queria estar ao lado de Jungkook, protegê-lo, vê-lo sorrir e ser a razão de sua risada. Ter conversas profundas mas ao mesmo tempo terem piadas internas sem sentido. 

Mas era impossível. Porque ele era Kim Taehyung. Ele era um assassino, um terrorista, um gangster, um traidor da pátria. E Jungkook era um herói, um agente perfeito, uma boa pessoa com um bom coração. Não eram compatíveis de jeito nenhum. 

No entanto, seria realmente impossível? Na noite anterior, o próprio Jungkook tinha o beijado. Talvez aquilo significasse que os sentimentos eram recíprocos, mesmo com todas as chances contra eles. Sim, Jungkook havia fugido no meio, mas só o fato de ele ter iniciado o beijo já queria dizer alguma coisa. Tinha que significar alguma coisa! 

Taehyung se segurava nesse pequeno e fino fio de esperança que sua paixão por Jungkook era mútua e que, de algum jeito, ooderiam focar juntos. Entretanto, isso era deveras egoísta da parte de Taehyung. Sabia muito bem como os outros agentes reagiriam quando descobrissem que tinham sequer se beijado, imagina se ficarem juntos. E também estaria querendo as regras além de quebrar a moral. Jungkook poderia ser expulso ou pior. 

Dilema. (Taekook)Onde histórias criam vida. Descubra agora