2027

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(Anos depois 2027)

- mamãe, minha mochila!!

- eu peguei Bya, acompanha sua irmã até a porta, mas não abre ainda!

Eu sentia que estava ficando maluca. Pegava o lanche das meninas para irmos até a creche, garrafinhas de água, minha bolsa e as chaves de casa... mas ainda sentia que estava esquecendo algo, ah claro! Celular.

- Sam, para de me encher! - Bya reclamava da irmã que insistia em puxar suas trancinhas

Sam era implicante e sarcástica assim como Tom. Já Bya era mais sentimental e tímida, idêntica ao Bill. Desde pequena já dava para separar as duas só pela personalidade, porque por aparência, eram iguais.

- pronto meninas, vamos para a... - assim que eu voltei a porta estava aberta e as mochilas no chão - puta que pariu.

Eu largava as coisas e corria para fora, elas estavam correndo e brigando na calçada

- Bya, você é muito chata! Eu estava apenas brincando! Você chora por tudo...

- pede desculpa Sam, doeu! - a loira falava chorosa

- não! Eu já disse que foi sem querer!

- meninas! Voltem para cá agora! - Assim que Bya me viu, correu para o meio da rua na intensão de atravessar, mas um carro passava... eu gritava para o motorista parar e logo fechava os olhos ao ouvir o grito fino da menina.

- Bya! - eu corria em direção ao carro mas logo ouvia um choro - você está bem meu amor? - Sam também vinha ver se a irmã estava bem, ela estava apenas com o joelho ralado.

- foi susto, passou... - eu falava a acalmando até ouvir a porta se abrir e uma sombra alta aparecer atrás de nós três

- ela está bem?! - essa voz...

Eu me virava rapidamente ao reconhecer essa maldita voz.

Seus olhos castanhos se arregalavam e ele se paralisava chocado

- s/n?...

Eu dava uma risada sarcástica, qual era a probabilidade disso acontecer? Ainda mais desse jeito?

- Kaulitz... - eu falava e meus olhos se enchiam de lágrimas, eu virava para frente para impedir que ele visse essa cena. Sam me olhava confusa e enxugava as lágrimas que caíam nas minhas bochechas
"está tudo bem, a mamãe está bem..." eu sussurrava para ela.

- Mãe, eu morri? Porque Jesus Cristo veio visitar a gente? - Bya falava ao olhar Tom que estava de barba e cabelo grande. Eu obviamente não podia deixar de rir, ela sempre conseguia desfazer o clima pesado.

Ele também soltava uma risada, como eu sentia saudade daquele risada... não mudou quase nada além da sua voz agora que estava mais madura. mas ele logo para e me olha novamente, com uma feição confusa.

- espera, ela disse mãe?

- amor, por que a demora? A menina tá bem? uma loira alta colocava a cabeça para fora do carro, eu obviamente já sabia quem era...

- estamos sim. - eu a olhava e pegava a mão das meninas levantando elas - foi só um susto...

- s/n, espera... precisamos conversar! - Tom falava nos seguindo

- Heidi Klum? Nada mal... também pegaria se fosse você. - sussurrei pra o homem. Eu marchava em direção à nossa casa segurando as duas garotinhas pelas mãos, sinto o olhar de Tom quase queimar minhas costas quando finalmente bato a porta e corro até as persianas da janela observar o mesmo

- mamãe, quem era aquele moço?
Sam perguntava confusa

-calma filha, jaja eu te falo... - Tom olhava um pouco para a nossa casa, mas logo depois entrava no carro e ia embora ao perceber que não havia mais nenhum movimento por ali. Eu apoiava a cabeça na janela, tirava o celular do bolso e discava rapidamente os números, ligava para Jenna.

- Jenna, código vermelho... - falei com q voz trêmula

- OS KAULITZ? - a mesma respondeu assustada

- sim.

Algumas horas se passavam e logo o quarteto fantástico estava reunido

Lia, Hailey, Jenna e eu.

- Tom Kaulitz quase atropelou a filha dele sem saber que era a filha dele? Ou do Bill? Não sei... - Lia andava de um lado para o outro

- SIM! - eu falava assustada - mãe, qual a probabilidade disso acontecer?! Tantos anos... ele nunca me procurou! Eu nunca consegui ir atrás dele por causa da fama... logo aqui, NA RUA.

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