Suicício romântico

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Eu olhava para Bill, estávamos no sofá, havíamos tirado um dia todo para conversar sobre como havíamos passado os anos longe, as historias... eu queria saber sobre tudo.

- desde quando você fuma? - eu pergunto vendo ele acender um cigarro.

- desde mais novo... começou logo depois que voltamos para 2007. Não conseguia dormir sem você me chutando, foi a maneira que eu achei para me acalmar.

Eu o olhava preocupada mas ele logo ria, me tirando um sorriso também.

- Bill, sinto tanta falta da sua mãe

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- Bill, sinto tanta falta da sua mãe... queria tanto saber como ela está, ver ela nem se for só uma vez

- ela está indo bem, perdeu o cabelo por causa do tratamento, mas não morreu como achávamos que aconteceria... eu queria tanto que ela lembrasse de você, das piadas e da casa da praia, ela adorava.

- eu também queria. - eu sentia um peso no peito

- quer "reconhecer" ela? - ele perguntava animado apagando o cigarro no cinzeiro

- o que?! Bill mas a Heidi...

- ela é avó S/n, você acha que ela não tem o direito de conhecer as netas?

- mas... essa história louca, você já não acha que ela tem que lidar com muita coisa?

- minha mãe amava você, AMAVA sua mãe e a Hailey... amava nossa família.

eu me sentia aquecida, ouvir ele falar da "nossa família"... me achei boba por um tempo,por achar que só eu os via assim.

- ela vai entender... entendeu uma vez, por que não entenderia de novo? - ele passava a mão no meu rosto e me abraçava.

eu me sentia acolhida por ele, não queria que esse momento acabasse nunca... até chegar uma mensagem no celular dele, que se iluminava em seu colo.

Ele pareceu assuntado e logo virou o celular para baixo

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Ele pareceu assuntado e logo virou o celular para baixo

- Bill, quem é Vinny? - eu saia do abraço dele

- ninguém.

eu o olhava um pouco

- se você está ficando com alguém pode me falar... não tem problema, ficamos afastados muito tempo, mas não quero ser segunda opção, Bill.

- S/n, não é isso...

- o que é então?

ele me olhava mas não falava nada

- certo... eu vou ligar pra Jenna, tá na hora das meninas voltarem.

Eu levantava e pegava minhas roupas no chão

- S/n... ei.

- Bill... você pode ir pra casa? Daqui a pouco eu te ligo.

Ele me olhava vestir as roupas rapidamente e passava a mão na cabeça

- ok.

Eu não estava magoada por ele ter ficado com alguém, muito pelo contrário... não gostaria que tivesse passado tantos anos sozinho, mas ter uma relação comigo estando comprometido com alguém, eu não ia engolir essa, por mais que eu o amasse.

- eu te amo, até mais. - eu via ele pegar as coisas e abrir a porta

- até.

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