- minha casa? - Tom estava surpreso, não sabia como a mulher havia entrado lá e de repente raciocinou
- é ela!
- hm? - s/n dizia revirando a casa toda atrás da chave do carro, Bill a seguia pedindo para que a mesma não fosse.
- Heidi mais cedo apareceu lá em casa com uma mulher, dizendo ser sua "amiga", é exatamente igual a Lilith!
- a Heidi?! - Bill parava
- achei. - s/n pegava a chave e ia em direção a porta
- S/n, não vai, nós não sabemos o que essa mulher pode fazer... - Tom falava e Bill concordava
A menina soltava um suspiro
- quando a Simone morreu... o que eu disse para vocês?
...
- disse para voltarmos no tempo.
- exato! Eu vou fazer de tudo para salvar minha mãe... nem que eu tenha que morrer também! - a menina entrava no carro - cuidem das minhas meninas.
- certo. - eles concordavam e a loira saia em uma só acelerada
Tom havia passado o endereço para ela, pouco tempo depois ela estava na porta. A casa era enorme, a maior parte de vidro, ela chegou perto da porta para entrar e estava entreaberta. A loira encosta os dedos de leve e a abre. A casa estava escura, apenas uma luz iluminava a sala, a luz das escadas que davam para um tipo de porão.
- merda.
S/n descia devagar tentando fazer nenhum barulho, desceu alguns degraus, olhou em volta e não viu ninguém além de Lia com uma poça de sangue e amarrada em uma cadeira.
- mamãe... - a loira sussurra e corre até a mais velha - o que houve? Está me ouvindo?
Lia estava com uma mordaça na boca, ela abria os olhos devagar e eles se arregalavam, ela fazia um sinal de "não" com a cabeça.
- mãe, sou eu. - assim que s/n dizia isso, sentia uma pancada forte na cabeça, caía no chão e sua visão ficava um pouco turva até se acostumar de novo. Ela ouvia risadas de quem obviamente já sabia quem era.
- você veio mesmo! Que graça... sua filha tem coragem, Lia.
A mulher resmungava através do pano com dificuldade
- quer falar algo? - Lilith tirava sua mordaça para que ela finalmente falasse algo.
- me mata, mas deixa minha filha ir! Por favor Lilith.
- não, mãe!
- cala a boca s/n! - ela dava outro golpe na menina que agora se deitava no chão com o nariz quebrado. Lilith estava usando um taco de beisebol.
- Lia, você prefere... sua vida, ou das suas netas? - Lilith apoiava as mãos no joelho e se abaixava na altura da mulher na cadeira.
- a minha... - Lia chorava com a voz trêmula, ela sabia o que iria acontecer.
- mamãe, por favor... Lilith você me disse que se eu viesse sozinha-
- você achou mesmo que eu tava falando sério? - a mulher levantava o taco de basebol e batia em Lia
- para! Por favor!
Quanto mais s/n pedia, mais Lilith achava divertido bater e bater em Lia. Depois de um tempo a mulher já estava irreconhecível, estava morta.
S/n chorava, mas chorava como nunca havia chorado antes, seu pulmão enchia de ar, ela gritava, se esvaziavam e ardiam como fogo. Seu grito era alto e ardente. As lágrimas percorriam seu pescoço e molhavam sua blusa.
- me dá as gêmeas... - Lilith chegava perto do rosto da menina - ou eu faço isso com elas.
A loira sentiu tanta raiva que poderia arrancar todos os órgãos daquela mulher, um por um. Ela avança em Lilith que cai no chão e já tira uma faca do bolso. S/n ao ver o movimento da mais nova soca seu rosto, mas isso não impede que a faca entre em sua perna. A loira já sentindo dor, decide que do mesmo jeito e da mesma dor que a mãe havia passado, ela faria de tudo para a outra mulher passar. Ela se abaixava no pescoço de Lilith e o morde, mas não uma mordida normal...Ela arranca uma artéria, foi a única brecha que ela viu de ganhar aquela luta e ter certeza de que manteria as filhas vivas. Ela vê a menina colocar a mão no pescoço rapidamente, com desespero, mas a loira não perde tempo... ela busca o taco e bate, não uma, não duas, não três... várias vezes, até não sobrar nada da mulher.
Ela olha para sua roupa, olha para o que havia sobrado de Lia, volta a chorar. O lugar fedia, ela queria sair dali, ir embora.
S/n subia as escadas, saia na rua, olhava para o céu e estava clareando o dia, ela não se imaginava sem a mãe, a mãe que foi mais amiga do que mãe sua vida toda... Lia não merecia passar por essa morte, não desse jeito.
A menina entra no carro e se dirige até em casa.
- Tom? - ela falava pelo celular
- S/n? Onde você está?
- as meninas estão dormindo? Eu não posso entrar em casa assim... - a menina chorava no telefone
- meu bem o que houv... - tom abria a porta e via a loira com a roupa ensanguentada, ela deixava o celular cair no chão e abaixava a cabeça
- minha mãe morreu.
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our time
FanfictionUma história onde os membros da banda Tokio Hotel são presenteados por uma pessoa anônima em um dos seus shows. O presente se trata de um globo de cristal, que magicamente os teleportou para o ano de 2023, onde acordam desnorteados na casa de uma de...