Capítulo 6 😏

496 51 44
                                    

Assim que Dao passou pela porta da cozinha, Hae o seguiu, mas foi parada por seus pais, que pediram a ela para contar sobre ela querer terminar os estudos na Tailândia. Quando o assunto acabou, e seus tios Syn e Nuer garantiram que cuidaria dela enquanto ela estivesse lá, ela correu para cozinha, encontrando Dao completamente entregue a Kluen.

Ela sempre desconfiou da proximidade dos dois, pois sempre esteve olhando para Daonuea. Hae sempre foi apaixonada por Dao, e acompanhava todas suas redes sociais e seus feitos. Não havia nada que ela não soubesse sobre ele, bom, quase nada. Ao ver como ele recebia passivamente os cuidados de Kluen, ela sentiu vontade de chorar, ficando tão confusa que a pergunta mais estúpida saiu de sua boca, deixando os três no local constrangidos.

─ Me desculpe pela pergunta... ─ Hae falou de maneira tímida enquanto ajudava a limpar.

─ Tudo bem ─ Dao a acalmou com um de seus doces sorrisos ─ e respondendo sua pergunta... Bem... Eu não sei se realmente sou gay, é a primeira vez que eu beijo alguém.

─ Oh!!! Sério??? ─ as bochechas de Hae coraram, e Dao assentiu ─ Pelo menos foi com seu amigo... Se um dia você for beijar uma menina, poderia ser com alguma amiga também.

─ Hum....

─ Não acho que seja possível ─ a voz de Krabkluen saiu grave, e ele ficou entre os dois ─ Eu tenho certeza que Dao gosta apenas de menino, o conheço mais do que qualquer pessoa que acha que o conhece.

Hae assentiu e ficou em silêncio. Ela achava Kluen encantador, mesmo que nem chegasse aos pés de Dao, mas a arrogância e a superioridade emanou do corpo bonito, deixando claro que Kluen queria Dao apenas para ele e, ela não gostou nadinha disso.

Dao decidiu não responder, e continuou limpando até que alguns parentes entraram, se assustando com a bagunça do lugar. Nuer olhou para Dao e Kluen com suspeita, mas vendo que nenhum dos dois tinha ferimentos visíveis voltou o semblante impassível.

─ Crianças, vocês podem subir, os mais velhos vão assumir a cozinha, a próxima equipe vai chegar em algumas horas.

Kluen, Dao e Hae saíram, seguidos por Nuer. Hae segurou no braço de Dao e começou a conversar sobre coisas aleatórias. Kluen tentou ignorar o ciúmes que sentia, mas quando a menina falou que estava indo para Tailândia, ele quase surtou, puxando Dao para perto.

─ Dao está com dor, eu vou levá-lo para casa antes.

─ Por que não me contou, filho? ─ Syn perguntou preocupado.

Talvez a dor tenha chegado quando minha cozinha foi destruída ─ Milk sussurrou entre os dois, e eles apenas sorriram sem saber como responder o tio.

─ Não é nada demais, apenas uma dor de cabeça, papai ─ Dao falou para Syn, olhando confuso para Kluen.

Syn e Nuer se olharam, pois sabiam que o filho estava mentindo, já que ele estava apertando o dedo mindinho, da mesma forma que sempre fazia quando estava escondendo algo ou contando uma mentira. Nuer balançou a cabeça e Syn entendeu que era melhor não contestar.

─ Ãnn... Tudo bem, então...

─ Vocês podem ir para minha casa ─ Lee Suk informou ─ nos encontraremos todos lá mais tarde, vou deixar avisado que vocês estão a caminho.

─ Obrigada, vô Suk ─ Kluen agradeceu e puxou Dao antes que ele pudesse fazer o mesmo.

Os dois seguiram em silêncio até a limousine. Depois de entrarem, Dao perguntou o que estava acontecendo e o mais velho garantiu que estava tudo bem, e eles que iriam apenas conversar.

Kluen & Dao - Especial MDBOnde histórias criam vida. Descubra agora