Capítulo 4

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Boooom dia, meus preciosos bebês. Espero que todos tenham tido um Final de semana incrível. Hoje eu vou postar dois capítulos, porque vou estar viajando amanhã e não sei se consiguirei postar.

Fiquem com os anjinhos e boa leitura. Ah, não esqueçam de beber água, pois o clima está quente e seco. Se cuidem bem 💜

⭐🌊

Daonuea foi o primeiro a sair do carro e o primeiro a entrar no avião. Ele sentou nas ultimas poltronas e colocou a mão no coração, tentando acalma-lo. Enquanto Kluen cuidava de seu machucado, o cheiro do perfume amadeirado do mesmo o invadiu, fazendo ele lembrar imediatamente do beijo deles.

Suas bochechas esquentaram e logo ele se arrependeu de não ter ido direto para a cabine, pois seus primos começaram a questionar se ele estava se sentindo mal e ele não queria mentir, mas para seu próprio bem ou para sua própria falta de sorte, ele disse que estava enjoado e Kluen agarrou seu pulso, o levando para dentro da cabine.

Dao não teve tempo de reagir antes de ser colocado na cama e uma garrafa de agua aparecer na sua frente.

─ Tome um pouco, meu amor, vai ajudar. Tae me contou que você não dormiu ainda, descanse ─ Kluen falava enquanto se movia pelo quarto para pegar algumas coisas ─ se cobre ─ ele entregou uma colcha pequena ─ eu vou aumentar o ar para você ficar confortável. Você vai ficar bem?

─ Hm, obrigado... ─ Dao deitou e se virou de costas para o mais velho.

Kluen sentou na beirada da cama e ajustou o cobertor sobre Dao, levando a mão em direção aos fios negros, mas Dao se afastou como se soubesse o que ele iria fazer. Kluen recolheu a mão e suspirou.

─ Se você precisar de algo, me avise, por favor, bebê ─ ele pediu baixinho.

─ Hm.

─ Eu... Star, eu gostaria de me...

─ Preciso dormir P'Kluen ─ Dao falou sem se virar, pois não queria que Kluen notasse como seu corpo estava vermelho pelo calor que se instalou dentro dele e as lágrimas que ameaçavam sair.

Kluen sentiu uma pontada em seu peito, mas não queria incomodar seu pequeno. Se levantando devagar, ele andou ate a porta e fechou com calma, encostando a cabeça na porta.

─ *O que eu fiz, meu Deus?*

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A culpa por ter gostado do beijo não era maior que a culpa por estar tratando Kluen de forma diferente. Não é como se Dao quisesse fazer isso, ele só não conseguiu evitar. Por não saber como agir ou como olhar para o mais velho, acabará tendo reações estranhas como a algumas horas atrás, quando o chamou pelo nome ao invés do apelido.

Dao estava começando a se preocupar se o mesmo estava com raiva dele, pois Kluen sempre dormia durante as viagens, mas ainda não tinha entrado na cabine. Ele girou de um lado para o outro na cama, sem conseguir dormir de fato, pois não dormia direito se Kluen não estivesse com ele. Suspirando, ele levantou e foi para área externa.

Chegando lá, viu que Kluen dormia em uma das poltronas, que apesar de serem confortáveis, não foram feitas para isso. Antes que perdesse a coragem, ele abaixou-se, ficando na altura do rosto de Kluen e o chamou baixinho. Como o mesmo não não acordou, ele decidiu empurra-lo levemente, percebendo que ele estava quente outra vez.

─ Tae, me ajude a levar Sea para a cabine, por favor.

Tae assentiu e se levantou. Com 20 anos, Tae era mais alto que a maioria dos homens da sua idade, e mais forte também, então conseguiria facilmente transportar Kluen.

─ Sea, vamos te levar para o quarto, se apoie em mim e em Tae - Dao falou um pouco mais alto e Kluen concordou com a cabeça, sem abrir os olhos.

─ Por que ele esta tão quente? ─ Tae perguntou com preocupação.

Kluen & Dao - Especial MDBOnde histórias criam vida. Descubra agora