Capítulo 22 🏝️🔞

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O dia seguinte amanheceu cheia de adrenalina. Depois de fazer Dao dormir, Kluen saiu para terminar de resolver seu problema, pois quanto mais olhava para Dao, mais sentia que seu corpo estava alerta. Quando enfim seu corpo cansou, ele sentou na porta da cabana e adormeceu por breves minutos. O sol bateu em seu rosto, indicando que a manhã havia chegado, e junto com ela o caçador  que faltava segundo as contas de Dao.

O homem não viu Kluen, e seguiu para a casa de Nat e Jih, que ficava alguns metros mais acima. Kluen correu até a cachoeira e pegou a arma que  havia esquecido lá, para depois seguir a trilha que levava até a casa do casal. Ele chegou a tempo de ver o caçador armando uma emboscada para Wolf, que brincava livremente na frente do local. Seu sangue ferveu, e ao imaginar o biquinho emburrado e os olhos negros de Dao cheio de lágrimas, ele apenas agiu.

Kluen não iria matar o caçador, pois precisava saber se ainda tinha mais gente, mas o único jeito de paralisar ele sem matar era entrando em uma briga corporal, e o homem era o dobro do seu tamanho, mas mesmo assim ele conseguiu imobiliza-lo, retirando a faca da cintura do mesmo e colocando em seu pescoço.

Por sorte, o casal que havia saído mais cedo voltou a tempo de ajudar Kluen e amarrar o homem com nome de Yiang. Apesar de Nat ser forte e parecer durão, o mesmo não tinha porte para interrogar alguém, então Kluen ficou a cargo disso, e como Yiang não cooperou, ele teve que usar algumas técnicas doces de sua família, até que Jih se viu obrigado a sair da sala, pois achou que iria vomitar.

Quem é você? ─ Nat perguntou assustado.

─ Krabkluen Theerapanyakul ─ o moreno retirou o pente da arma ─ Doze ─ Kluen falou de repente ─ doze tiros, dá pra brincar ─ Nat tremeu ligeiramente

O nome não era estranho para ele. King, seu irmão mais novo por parte de mãe, trabalhava no hospital dos TK's. Nat não pode deixar de sentir um certo frio na barriga, pois conhecia a fama dos Theerapanyakul's. Nat notou o brilho estranho nos olhos castanhos, e sem querer pensar muito naquilo, ele foi limpar a bagunça e ver seu pequeno loirinho.

...

Uma semana inteira se passou. Dao e Kluen mal tiveram tempo para pensar sobre a noite caótica que tiveram na cachoeira pois mais caçadores chegavam a cada dia, mesmo que em pouca quantidade. Quando enfim tudo se acalmou a equipe de Nat e Jih finalmente chegou na ilha e fizeram uma busca completa em todo local e nos arredores.

Algumas vezes, Kluen e Dao achavam ter visto rostos conhecidos nessa equipe, e se não fosse uma ideia tão absurda os meninos achariam que estavam sendo monitorados por sua família. Não só por esse motivo, algumas mortes não poderiam ser explicadas, como quando dois homens morreram na areia à beira mar e Jih havia matado apenas um.

Tudo foi tão corrido e eles tiveram que lutar tantas vezes que após a equipe terminar as buscas na ilha eles se deitaram no chão forrado e dormiram por longas horas, apenas abraçando um ao outro. Nat e Jih também estavam cansados, mas decidiram fazer um jantar especial com coisas da cidade que a equipe havia levado.

Dao foi o primeiro a acordar, e saiu para tomar banho antes de acordar Kluen. Ele tinha noção que Kluen estava exausto, e queria que o mais velho descansasse um pouco mais. Depois de tomar banho e se vestir ele subiu até a casa de Jih e Nat, encontrando o casal conversando baixinho. O loirinho estava sentado no colo de Nat e abraçava firmemente seu pescoço, alegando que não deixaria ele lutar tão insistentemente como nas últimas horas outra vez.

─ Oh, Daonuea ─ Jih pulou do colo de Nat e foi até ele ─ Você está com fome? A carne está quase pronta.

─ Um pouco, mas posso esperar.

Kluen & Dao - Especial MDBOnde histórias criam vida. Descubra agora