Capítulo 13

316 36 37
                                    

Kluen não se importava de fazer tudo o que seus pais queriam. Bom, ele não se importava totalmente, desde que isso não interferisse em sua vida com sua pequena estrela. Ele prometeu cuidar de Dao e, ele não pretendia quebrar essa promessa, mesmo que as vezes essa promessa fizesse ele surtar.

Após o nascimento de Niall, Kluen chegou a fazer hipnose em sessões de terapia para tentar esquecer os sentimentos malucos que tinha por Dao, e muitas vezes até funcionava, mas quando o menor trocava de roupa em sua frente, sentava em seu colo sem muito cuidado ou ficava com o rosto próximo demais, Kluen voltava no dia em que ele tocou cada pedacinho de Dao com a boca, mas ainda assim ele tentava ser forte e continuar.

No entanto, hoje ele não pode cumprir uma parte dessa promessa; que envolvia levar e buscar Dao na faculdade, para que ele sempre estivesse sobre sua supervisão. Kluen suspirou pela milésima vez enquanto olhava para a porta de seu escritório, esperando que os pais da sua noiva entrassem logo e acabassem com aquela história o mais rápido possível para ele poder ir pra casa.

Ele sabia que hoje Dao não tinha nenhuma aula extra, então já tinha desistido da ideia de encontra-lo na faculdade, mas iria até até segunda casa depois de tomar um banho, uma aspirina e meia garrafa de bebida - um péssimo hábito que estava adquirindo.

*toc toc*

A porta se abriu após o barulho e Yai entrou devagar, como se temesse o humor dele. Depois de perceber que o garoto alto estava bem, Yai caminhou ate a parte de trás da mesa e abraçou os ombros largos do filho.

─ Como você está, meu Príncipe?

─ Oh, mommy, esse apelido pertence ao tio Phrapai e seus filhos ─ Kluen não estava realmente incomodado, apenas queria provocar seu pai.

─ Para mim você é um Príncipe e é assim que vou chama-lo!

─ Hum, eu aceito que me chame assim então, afinal, os filhos de princesas são príncipes... ─ ele deu um sorriso de lado antes de completar ─... Branca de neve.

─ Oir, eu já estou velho para que me chame assim!!!

─ Mas hoje mesmo eu ouvi papai te chamar assim e você não reclamou... ou será que não reclamou porque ele estava com a língua...

*Pow*

─ aaaai, mommy. Por que me bateu?

─ Isso é pra você aprender a me respeitar! ─ Yai respondeu acariciando onde havia dado um tapa, e logo suas mãos foram para as bochechas que estavam muito vermelhas.

Kluen riu alto a desviou para não apanhar novamente.

Krabkluen... ─ Krist entrou rapidamente na sala, mas uma mulher um pouco mais velha entrou em seguida, interrompendo-o

─ Atrapalho? ─ a voz de uma mulher soou e Kluen parou de sorrir ao perceber que era a mãe de sua noiva, pois parecia muito com ela apesar da diferença de idade.

─ De modo algum ─ Yai respondeu ao ver que seu filho não falaria nada ─ Por favor, entre ─ a senhora terminou de entrar e sentou-se em uma das poltronas. 

─ Meu marido já esta subindo com o Sr. Mangkorn... Eu vim na frente pois gostaria de falar com meu genro primeiro. Meu nome é Soi Kisakiran. 

─ Olá, Sra. Kisakiran ─ Kluen falou pela primeira vez, fazendo uma referência em sinal de respeito ─ Eu sou Kluen Theerapanyakul. Esse é Yai, meu pai.

─ Sim, sim ─ a mulher respondeu com um tanto de desdém na voz, fazendo Kluen cerrar os dentes ─ Então Sr. Theerapanyakul...

─ O título pertence ao meu pai, me chame apenas de KrabKluen, por favor. 

Kluen & Dao - Especial MDBOnde histórias criam vida. Descubra agora