Despedida

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FRANK






Estou de férias da faculdade, mas continuo vindo ao escritório para trabalhar. Ontem eu estava com o Léo quando descobri o que aconteceu com a confeitaria do meu cunhado.

Eu queria muito falar com o Win, dar o meu apoio, mas o Bright me disse que era melhor que eu não fosse, pois a situação era muito ruim e que eu poderia ficar abalado e piorar as coisas. Eu me conformei, pois na verdade eu não poderia ajudar a resolver o problema de todo modo.

— Te vejo mais tarde? – Léo me perguntou enquanto eu entregava o capacete para ele. – 

— Pode ser, mas eu quero passar no Win e dar um abraço nele. – Assentiu. –

— Posso ir com você? Depois a gente pode ir ao cinema, o que acha? 

— Você pode ir sim, Léo … quanto ao cinema, acho que … não é um bom momento, afinal com tudo o que está acontecendo, não tenho cabeça para ir me divertir no cinema. 

— Desculpa, eu só queria fazer algo que pudesse te distrair, não quero soar insensível … é só que … ainda bem que não teve vítimas, foi somente uma perda material … – Encarei sério. — Nossa isso foi inapropriado … desculpa Frank … eu … realmente me importo com o Win e sei que ele está mal, mas … você … você não tem que ficar mal também … eu só estou preocupado com você … – Ele está falando uma palavra atrás da outra, claramente nervoso, então me aproximei dele e o abracei. –

— Eu sei … você está preocupado comigo. Obrigado por isso. – Olhei em seus olhos. — Mais tarde decidimos, tá bem? – Deixei um selinho em sua boca. — Preciso ir agora. –

Quando cheguei no escritório fui cuidar de minhas tarefas rotineiras e mais tarde o meu pai me convidou para participar de uma reunião. Meu trabalho é tomar nota das pautas importantes e fazer um relatório, ele disse que eu devo me habituar às reuniões e que aprender desde cedo a realizar diversas tarefas é essencial. 

Depois que terminei o meu expediente fui organizar meus pertences, mandei uma mensagem para o Léo vir me buscar e me preparei para sair entrando no elevador.  De repente alguém chegou e entrou junto comigo. Era o Drake. 

— Frank … – Acenei com a cabeça. — Você viu o Win? Ele … ele está mesmo bem? – Ele disse tentando controlar a agitação na voz, mas está claramente abalado. –

— Não o vi ainda, Drake. – Coloquei o celular na mochila. — Estou indo agora para a casa dele, mas meu irmão disse que apesar de triste pelo que aconteceu, ele está bem fisicamente e ninguém da Souri se machucou. –

— Que bom … – Ele disse com uma voz aliviada. –

— Você ainda o ama muito, não é? – Ele me olhou surpreso e o elevador abriu de repente no estacionamento. Olhei em direção ao Léo que já estava me esperando em sua moto. — Preciso ir, Drake. – Ele assentiu. –

— Aqui, cuidado … – O Léo me ajudou a colocar o capacete e subiu na moto, eu subi em seguida. — Segura firme. –

Quando cheguei no apartamento do Win ele estava com a mãe, meu irmão me olhou de cima a baixo com um olhar desconfiado e cumprimentou o Léo. Deixei um abraço apertado no Win e disse algumas coisas na tentativa de animá-lo. Ele parece tranquilo, acredito que possa ter tomado algum tipo de sedativo. 

Fiquei aqui com ele por volta de uma hora, logo depois chegaram o Mike, o Top e também o Dyllan. Eles começaram a conversar com o Win, então me despedi deles e fui em direção ao Léo que estava sendo interrogado pelo meu irmão.

BRIGHTWIN YOUR SWEET SMILEOnde histórias criam vida. Descubra agora