Bela Flor - Jikook

|67| Futuro

Olá, sejam bem-vindos ao nosso definitivo último capítulo. Espero que se divirtam 💘

#Aflordopark

🌸

"Jungkook"

Não consegui controlar meu sorriso. Minha respiração era vertiginosa, mas eu precisava me manter quieto ou seria descoberto.

ㅡ Papai? ㅡ ouvi a voz de Sonjun e o riso de minha mãe. ㅡ papai, cadê você?

ㅡ Se o papai contar, você perde. Precisa encontrá-lo. ㅡ Minha mãe o contou.

Me ergui devagar, estávamos no escritório de Jimin, Taemin estava de folga, então era um ambiente livre naquele dia. Sonjun estava vestido de xerife e usava chapéu de cowboy. Em suas mãos estava uma arminha de bolhas de sabão. Ele me procurava, naquele segundo, eu era um foragido da lei.

ㅡ Não consigo... ㅡ ele fez um biquinho pequeno, chateado consigo mesmo.

ㅡ Use o truque. ㅡ minha mãe falou, calma. ㅡ Jungkook, onde estiver, pode bater uma palma?

Prendi o riso e voltei a me encolher, batendo uma única palma.

Rapidamente ouvi o som dos pequenos pezinhos correndo e logo a imagem de Sonjun apareceu na minha frente, gritando "Achei você!", enquanto ria.

Eu caio no chão, dramático, mas rio quando ele se joga sobre meu corpo, me prendendo daquele jeito enquanto me abraçava no pescoço.

ㅡ Ah, como você é bom nisso! ㅡ falei, o abraçando também. ㅡ você e a vovó são muito bons, sabia?

Minha mãe ainda nos observava e sorria com certo carinho. Sonjun se ergueu e me puxou pela mão, me levando até a sala.

Lá, Jimin estava deitado no sofá, brincando com Yonjun sobre sua barriga, mas nos olhou, surpreso.

ㅡ Woah, você encontrou o seu pai muito rápido! ㅡ Jimin se sentou, liberando Yonjun para correr até o irmão, brincando quando Sonjun simplesmente encheu a sala de bolhas. ㅡ já estamos prontos para ir? ㅡ ele me perguntou, ficando de pé.

Assenti, olhando para meus bebês. Respirei fundo, me preparando. Íamos a mais uma consulta com o pediatra para fazer exames de rotina, mas meu coração pesava apenas com as lembranças de tudo o que havíamos passado em um hospital.

Jimin sempre me mantinha bem quando eu simplesmente desabava ao me recordar. E naquele segundo não foi diferente. Ele me abraçou, deixando um beijinho no meu ombro e observou minha mãe, apreciando os bebês brincando, também.

Quando de fato seguimos para o hospital, Sonjun e Yonjun cantaram musiquinhas infantis pelo caminho inteiro, enquanto minha mãe estava ao lado de ambos, no banco de trás.

Sempre havia ouvido, principalmente de Su-ji e seu ódio, como eu me parecia com ela. Mas agora, acho que pode ser ao contrário, também. Mamãe parece comigo, sempre ao lado dos bebês, sempre atenta e com medo. Ela era meu ponto de equilíbrio e talvez sem ela, também, eu não tivesse aguentado ser tão forte até o fim.

Ela acompanhava os bebês enquanto batia pequenas palmas. Eu sorria como bobo, quase sem conseguir desviar o olhar, mas quando paramos em frente ao hospital, precisei me acalmar outra vez.

Jimin e eu, como algo rotineiro que tomamos como necessário para continuarmos bem e são, estávamos fazendo terapia para superar tudo, mas ainda era difícil.

Estava fresco em nossa memória depois de seis meses.

Mas nós seguimos em frente. Segurei na mão de Yonjun enquanto Jimin segurou na mão de Sonjun junto com minha mãe.