Capítulo 18 - Querer Não É Poder

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Após o possível ataque de Matteo e sua "prima" recebida ao brando, nos encontramos presos no quarto

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Após o possível ataque de Matteo e sua "prima" recebida ao brando, nos encontramos presos no quarto. Matteo me olha de forma estranha, diferente do que antes, deixando de lado sua escuridão e parecendo me culpar por algo que não fiz, Mas eu não me importo. Não há mais clima para qualquer coisa que tenhamos feito anteriormente.

Caminho em direção à minha cama, deixando-o ali sozinho, sem receber sequer um pingo de atenção minha. Eu sei que ele está me observando, no entanto, decido não referir nada. Não quero tocar no assunto, nem discutir sobre os assuntos questionáveis e problemáticos que tanto nos rodeia. Sento na cama, deslizando meus pés para dentro do lençol e, por fim, ajeito o edredom. Tiro a corrente que ganhei e a coloco na mesinha ao lado. Me deito e tento me aconchegar o máximo possível.

Matteo continua parado, travado em uma expressão de indignação, olhando-me seriamente.

- Não vai dizer nada? - ele questiona com um tom de raiva, quase como um macho alfa furioso, digno de um deus olímpico e eu fosse algo de posse de sua magnitude.

- Não tenho nada para dizer! - respondo, virando de costas, mostrando que não quero nada e nem mesmo olhá-lo.

- Não vai me contar o que aconteceu há poucos minutos? E nem vai me dizer por que estava se engraçando com o meu irmão?! - ele se aproxima, invadindo meu espaço e roubando minha liberdade.

Eu não devo explicações a você.

- Está bem! - finalmente decido dar a ele o que quer. - Ah... mais cedo, o que aconteceu entre nós foi UM ERRO que jamais vai se repetir. - tento deixar bem claro para esse cérebro de ervilha que o que fizemos foi a pior escolha. - E sobre Jonathan... eu estava apenas conversando e tomando sorvete com um amigo, enquanto você estava ocupado com a outra. - sinto tanta raiva ao olhar para o rosto do homem a minha frente, raiva de mim mesma por deixar cair nessa armadilha. Ele não tem o direito de exigir respostas de mim, especialmente quando não teve o mínimo de respeito ao fazer perguntas estúpidas.

- Você e meu irmão. Amigos? - seu tom soa como zombaria do que eu disse, deixando escapar uma gargalhada. - Ah... não sei não. Sou homem e sei bem o que se passa na cabeça deles. - idealiza.

- Seu irmão não é como você. - afirmo com clareza

- Não? Então quer dizer que ele não tem um pau? Que pode simplesmente controlar a atração por você? - ele aponta para a minha roupa, o que acredito ser apenas uma inocente mancha de sorvete.

Minha blusa ainda tem manchas de sorvete, o caos todo me fez esquecer de trocar por uma limpa. Estou sem sutiã e, devido ao frio, meus mamilos estão duros, apontando para algum canto do quarto. Eu acredito que Jonathan não tenha me olhado dessa forma, mesmo que ele tenha se aproximado muito de mim. No entanto, mesmo assim, não tenho nada com Matteo e não devo lealdade a ele.

Não entendo como o mesmo pode dizer isso do seu próprio irmão, seu próprio sangue, acusando-o de me olhar como mulher, o que é um absurdo.

- Pare de colocar nosso erro no seu irmão! - não consigo deixar de notar a tensão, o que me faz ceder e olhar para o chão.

Era Uma Simples SecretáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora