Uma Mulher que deixou tudo para atrás, para que pudesse estudar, trabalhar e mostrar que ela pode ser sim independente mesmo com todo o caos em sua volta.
Nessa vida, ela já sofreu muito, com pressão da família, ex namorado e até parou de acreditar...
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A mulher é uma máquina louca, trabalhando incansavelmente sem parar de um lado para outro. Batendo os saltos na porcelana acinzentada da minha sala, na minha frente com um telefone pendurado no ouvido e fechando um acordo secundário com a empresa misteriosa que ela reservou uma jogada estratégica para minimizar os prejuízos. Apesar de toda essa agitação, com certeza irá reclamar de dor nos pés e dor de cabeça, responsabilizando o chão e batendo nele como se fosse o culpado, criando sons altos.
Mas para ser bem sincero com o meu subconsciente, destaquei que Alice está fabulosa com esse ar de presidente da minha empresa, uma mulher de poder. O que me deixa paralisado e apenas a obedecer aos seus comandos.
Ela é diferente das outas secretárias que já tive antes, nada de sempre usar saias e blusas soias, o traje que sempre vejo na maioria, o que é bem ao contrário, a mesma gosta de diferenciar seus gostos. Usa uma blusa curta, aparentemente cortada de alguma blusa social, calça jeans que se ajusta perfeitamente ao seu corpo forte, saltos altos e finos, e às vezes até mesmo tênis. Ela adora perfumes, principalmente os de frutas, e não exagera na maquiagem, preferindo algo mais leve. Ela tem manias, como mexer no cabelo e sempre deixá-lo solto, e costuma colocá-lo atrás da orelha quando se abaixa ou fica com vergonha, ou morder a bochecha quando está confusa.
— Por que você não para de me admirar e usa esse seu tempo precioso em me ajudar? Você é o chefe, não eu. — Depõe, me tirando de meus pensamentos de reflexão sobre sua pessoa.
Atrevida!
— Você em algum dia vai acabar pegando meu lugar mesmo. Prefiro ficar admirando a paisagem que estou tendo E deixando você trabalha. — Dou de ombro, e fingindo não dá bola, mas só quero ver sua reação, o que acredito ter sido uma péssima ideia.
A mesma me fuzila com pelo menos uma metralhadora de pente bem cheio. Me levanto, tremendo na resposta, ajeitando meu paletó de três peças azul marinho. Vou em sua direção, em que não quebra o olhar com o meu, e passo por trás dela e ali mesmo fico deixando meus dedos brincarem com a sua cintura e cheirando seu perfume adocicado de alguma fruta que ainda estou tentando decifrar desde o momento em que saímos do meu apartamento
— Seu cheiro é tão bom! — Confesso, aproximo mais perto. Sua pele se arrepia com o frio, pois meus dedos aqueceram outro lugar. Sua paralização me diz que algo reagiu ao meu comando. — É, com certeza eu vou perder o emprego. — Beijo seu ombro exposto pela blusa caída.
— Relaxa. Deixo você ser meu secretário. — Fala com dificuldade, se afastando de mim e querendo parecer brincalhona.
Che audace, ragazza (que ousadia, garota).
— Deixarei você satisfeito com meu trabalho, senhorita. — Provoco, e ela solta um sorrido malicio. Talvez sua mente tenha imaginado, chegado exatamente à conclusão que eu queria. Expõem sua cabeça para trás, deitando-se em meu peito, e eu deslizo meus dedos pela lateral de seu corpo, amaciando a carne gostosa de se pegar. — A gente ainda precisa conversar e não vem dizer que não. — Ou seja, quebro o clima.