Uma Mulher que deixou tudo para atrás, para que pudesse estudar, trabalhar e mostrar que ela pode ser sim independente mesmo com todo o caos em sua volta.
Nessa vida, ela já sofreu muito, com pressão da família, ex namorado e até parou de acreditar...
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- Fique aqui! Vou só beber água. - Matteo anunciou com firmeza antes de sair do quarto:
Senti um misto de gratidão e dúvida.
Lhe deu cede depois que me trouxe aqui? Sério que ele está brincando por me chamar de pesada? Será que estou dando tanto trabalho assim? Quer saber... Não ligo!
Bendita hora que aquela cobra me mordeu. Espero que ela esteja morta. Muito bem morta.
A espera foi quebrada pela abertura da porta do quarto, interrompendo meus pensamentos sombrios sobre a cobra que me mordeu. Uma mulher de cabelos loiros e pele bem cuidada, lembrando a mãe de Matteo, adentrou o quarto com um sorriso radiante. Era a irmã de Maria, Alessandra.
- Bom dia, querida! - saudou a senhora, irradiando simpatia.
- Bom dia, senhora Alessandra! Como está? - respondi, tentando transmitir gentileza. Talvez ela não seja como a filha que tem.
- Um pouquinho chateada... E honestamente, não gosto nada de ficar assim. - faz uma expressão de tristeza, e eu a olho preocupada, vidra em seu rosto para baixo.
A expressão entristecida de Alessandra despertou minha preocupação.
- O que houve? Posso ajudar de alguma forma? - perguntei, oferecendo-lhe espaço para se sentar confortavelmente.
A mudança súbita em seu semblante indicava que algo a perturbava.
- Que bom que perguntou, pois tenho algo em mente. - Disse ela, revelando um lampejo de raiva nos olhos.
- Pois bem, diga. - respondi, com o coração acelerado, temendo o que poderia vir a seguir.
A voz carregada de veneno ecoou pelo quarto:
- Quem você pensa que é para pegar o lugar da minha filha, hein? Já não basta virar o brinquedinho do meu cunhado, agora virou a mulher do meu sobrinho?! Era para ser a Érica a escolhida do Matteo, não a porra da secretária da empresa," proferiu, revelando sua crueldade sem reservas. "Uma pobretona como você ser a mulher de um homem rico e poderoso, não apenas na sociedade," acrescentou, seu sarcasmo cortante pairando no ar.
É claro que ela vai ser igual a filha! Filho de peixe peixinho é.
- Mas... - Antes que eu pudesse responder, fui interrompida abruptamente. Tentei argumentar, mas fui silenciada de imediato.
Eu poderia deixa ela me humilhar assim e ficar quieta, mas algo me diz que não é bem isso que Matteo iria querer.
- Mas nada! - gritou, impondo sua autoridade.
Alessandra, ainda próxima da cama, notou meu pé sobre o travesseiro e agiu com rapidez. Sua mão apertou meu tornozelo com força, exatamente sobre a mordida. Um grito agudo escapou dos meus lábios, a dor penetrante como se algo afiado estivesse dilacerando minha pele.
- Pelo seu próprio bem, é melhor deixar o Matteo! Se for preciso, o deixe destruído para que ele retorne aos braços da minha menina, como sempre fez. - Concluiu, aprofundando a ferida com suas unhas. A dor era excruciante, meus olhos se encheram de lágrimas, mas eu me recusei a mostrar fraqueza.