Capítulo 37 - Não sou Ciumenta!

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(Horas depois

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(Horas depois...)

O sol começava a se despedir, tingindo o céu com matizes quentes que aos poucos se transformavam em um azul profundo, sugerindo um firmamento estrelado ao anoitecer. Naquele momento especial, desfrutando do entardecer ao lado de Matteo, que, de forma peculiar, evitava o assunto de sua tia, eu o observava atentamente, seu olhar refletindo o meu em um sorriso puro e sincero. Nossa conexão era palpável, transcendendo a necessidade de rótulos; estávamos juntos, e isso era o que importava. 

 Ele me conduziu pelos cômodos da casa, cada espaço preenchido por uma atmosfera íntima e acolhedora. A cada momento em que me encurralava de forma delicada contra uma parede, roubando beijos apaixonados que me deixavam sem ar e fora as mãos bobas nossas, a tensão e a excitação cresciam. Enquanto explorávamos a residência, mergulhados em uma aura de elegância, ele compartilhava memórias de sua família, travessuras infantis e até ríamos juntos de suas tentativas heroicas. A diversão era contagiante, estreitando ainda mais nosso vínculo. 

 Agora, sentada no sofá, testemunhando a chegada de todos carregando um verdadeiro tesouro de sacolas e caixas, como se tivessem esvaziado todo o shopping, franzi a testa curiosa para descobrir o conteúdo das compras, mesmo que não fosse da minha conta. Eu sei, eu sei. Curiosidade matou o gato. As sacolas transbordavam de aquisições, especialmente Suzi, que parecia ter atacado as lojas com entusiasmo, suas mãos repletas de enormes sacolas e um sorriso radiante nos lábios rosados. Ela parecia estar vivendo o sonho de ser uma verdadeira patroa. Sua alegria era contagiante, e eu me regozijava ao vê-la desfrutando tanto daquela experiência.

- Parece que foi incrível lá? - perguntei a Suzi, que se esforçava para equilibrar as sacolas e uma caixa vermelha com batente liter. gigante, adornada com um grande laço preto brilhante.

- O dia foi maravilhoso! - ela exultou, batendo palmas. - Me diverti muito com a mãe do Matteo. - tirou os sapatos. - E... que sogra incrível você tem, Alice. Maria é perfeita para você. - Ela riu, e eu neguei com a cabeça, um gesto habitual das suas maluquices.

- Você é a única capaz de me fazer rir assim. - Rimos, como nos velhos tempos. Adorava tê-la ao meu lado, como ela me fazia gargalhar, como se estivéssemos em um circo, sem ofensas, é claro. - O que tem nessa caixa, Florzinha? - indaguei no olhar, curiosa como sempre.

- Isso não é da sua conta! - respondeu, enquanto eu erguia ainda mais as sobrancelhas.

- Você é terrível! - falei, colocando a mão no peito, fingindo indignação.

- Ah, para de bisbilhotar! Não te ensinaram que é feio fuçar nas coisas alheias?- Ela passou a mão em meu cabelo, alimentando ainda mais minha curiosidade. Deve ser algo realmente importante.

- Vi o Matteo? - Suzi me questionou, e eu apontei para cima, indicando onde ele estava. - Ok! Já volto! - ela disse, subindo as escadas. 

 Enquanto Suzi se afastava, permaneci no sofá, inquieta, batendo os pés no chão e demonstrando minha ansiedade. Minha mente fervilhava de perguntas. O que estaria acontecendo entre Suzi e Matteo? Será que ela comprara algo para ele? Estariam se entendendo bem? A expectativa pairava no ar, carregada de curiosidade e antecipação. 

Era Uma Simples SecretáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora