Uma Mulher que deixou tudo para atrás, para que pudesse estudar, trabalhar e mostrar que ela pode ser sim independente mesmo com todo o caos em sua volta.
Nessa vida, ela já sofreu muito, com pressão da família, ex namorado e até parou de acreditar...
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Eu me perco no momento, entregando-me ao beijo com uma fome insaciável. Sinto a intensidade do seu beijo e me deixo levar, explorando cada canto e cada sabor. O gosto forte de menta em sua boca torna tudo ainda mais delicioso, torna tudo mais difícil de parar. É como uma explosão refrescante.
— Vamos aproveitar hoje, e amanhã a gente esquece tudo. Eu até fico longe se for preciso, mas agora, eu realmente preciso de você, mulher! — afirmo com toda certeza.
Me afasto um pouco de seus lábios, apenas o suficiente para que se recupere o fôlego e diga alguma coisa, me afaste, me bata pelo meu descaramento, porém, seu silêncio governa o momento.
— Vou aceitar esse seu silêncio como um 'sim'. — Volto a beijá-la.
Com carinho, deslizo minha mão por uma mecha dos seus cabelos, acariciando-os suavemente. Ela se aproxima ainda mais de mim, fundindo seu corpo ao meu, envolvendo suas pernas ao redor de mim. Essa proximidade aquece cada célula do meu ser. Seus lábios são doces como chocolate, seus toques em meu corpo me arrepiam de forma única e intensa. E a sensação das suas pernas entrelaçadas em mim me faz desejar me entregar tão profundamente a ela que eu poderia facilmente perder a noção do que resta da minha sanidade.
Nós continuamos nos beijando, sem nos preocupar com a falta de ar que perdemos nessa troca intensa. Meus dedos deslizam pela sua pele, gravando cada centímetro e ansiando por explorar com a língua. Com uma mão segurando o pote de sorvete e a outra em meus cabelos, eu a puxo para mais perto, virando nossos corpos e deixando-a por cima. Nos levantamos, com ela ainda envolta em minha cintura, sentindo sua pele quente e macia encostada na minha, uma pele que provoca uma travessura em meu membro.
Com cuidado, a deito na cama e desço os beijos lentamente até o seu pescoço, mordiscando a pele e sentindo a delícia de deitar assim que toco sua pele com meus lábios, traçando círculos com a minha língua e explorando cada centímetro. Sua reação é ainda mais surpreendente, ela me segura com firmeza em sua cintura. Não sei por quanto tempo conseguirei me conter.
— O sorvete vai derreter, Matteo — diz manhosa. Eu paro o que estou fazendo e a encaro nos olhos, tentando encontrar a graça, mas não consigo evitar gargalhar. Pego o pote de sorvete da sua mão e o coloco no pequeno armário ao lado da cama.
— Deixa, amanhã eu compro quantos você quiser. Até a fábrica, se for necessário — respondo, e ela continua sorrindo maliciosamente.
Sua atitude me puxa para mais beijos. Eu sabia que ela me desejava. Sua boca me chamava.
Sinto sua língua se entrelaçando na minha com movimentos cautelosos e suaves, como se quisesse prolongar a sede, mas eu sabia que tinha que aproveitar ao máximo. Suas mãos arranhavam minhas costas com precisão, deixando marcas que com certeza ficariam para me lembrar no dia seguinte. Seu desejo pulsava intensamente, como uma fera faminta em busca do maior prazer que alguém poderia experimentar. Era como se a mulher fosse uma sereia, cheia de encanto e sedução, pronta para envolver o marinheiro inocente que apenas desejava se perder em suas águas cristalinas. Sua cauda reluzia, refletindo seu capricho, como um espelho revelando a verdade oculta.
