Capítulo 43 - Baile two

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- Porra

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- Porra... Por que estão demorando tanto? - indaguei, como se alguém na sala detivesse a resposta, elevando minha voz num tom excessivo, revelando minha ansiedade em vê-la com aquele deslumbrante vestido. 

 Minha mãe direcionou seus belos olhos azuis para mim, irradiando alegria em seu sorriso, celebrando minha angústia por sentir algo que transcende as emoções de um ser humano, conforme eu compreendia. 

 - Tranquilize-se, meu filho. Mulheres são assim, e aposto que irão recompensar a espera, deslumbrando com sua beleza. -  Minha mãe comentou serenamente, buscando transmitir calma, enquanto, inadvertidamente, revirei os olhos. Não por rebeldia, mas porque minha garota não precisava se arrumar mais. Ela era encantadora até mesmo ao despertar. 

 Eu não desejava que Alice chamasse tanta atenção quanto já atraía. Seria impossível para mim olhar para aqueles homens sem me irritar, imaginando-os desejando-a ou até mesmo elogiando-a. Mas ela só precisava dos meus elogios, de nenhum outro homem. 

 - Oras, minha irmã. Elas estão atrasadas demais para a ocasião que demanda nossa presença mais cedo. -  Minha tia, que até então se mantivera em silêncio, repentinamente se manifestou, como se acreditasse que sua futilidade poderia envenenar a todos, ao ousar reclamar sobre a demora das mulheres. 

 - E por que tanto alvoroço?-  acrescentou Érica, mesclando seu sarcasmo com o da mãe. - Será uma ocasião tão crucial assim? - indagou de forma provocativa, completando o tom ácido da conversa.

Senti a urgência de confrontar verbalmente e proferir palavras incisivas em defesa de minha namorada, desafiando tudo o que ela e sua mãe tinham feito, mesmo diante de uma mulher que não merecia tanto destaque. Contudo, contive-me por respeito a Alice e minha mãe. Ou pelo menos não a verdade.

 - Vocês reclamam demais, sabiam? Se o problema é a espera, por que as duas não seguem na frente? - indaguei, sem demonstrar cortesia, sendo francamente rude. Prometi a mim mesmo não mencionar o incidente envolvendo Alice, mas minha língua estava pronta para responder-lhes. Ainda que fosse minha obrigação defender minha mulher. - Só precisamos de mim e Sebastian aqui, o restante é apenas figurante. Então, por que não vão? - concluí, esperando que elas realmente seguissem à frente, direcionando todas as minhas palavras e meu olhar para as duas serpentes à minha esquerda. 

 - Está de mau humor hoje, meu sobrinho? - Alessandra avançou dois passos em minha direção, tentando assumir o protagonismo, mas me afastei, mantendo minha expressão fria e distante. 

 - Não precisa ficar tão estressado, meu bebê. - Desta vez, foi a filha de minha tia que falou, não hesitando em se aproximar do meu outro lado e tentar me tocar, o que prontamente interrompi segurando seu pulso. 

 Sinto repulsa só de pensar que já estive envolvido com ela. 

 - Não me toque! - consenti, contendo a raiva e evitando apertar ainda mais sua mão para não desferir as verdades. - E não me chame mais desse jeito. - acrescentei de forma ríspida, sem me importar se minha família testemunhava a cena. 

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⏰ Última atualização: Aug 02 ⏰

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Era Uma Simples SecretáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora